O julgamento terminou às 2h15 da madrugada de hoje (30), no Fórum de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Os quatro integravam um grupo de extermínio que ficou conhecido por Highlanders e estão presos desde o começo do ano no Presídio Militar Romão Gomes, no bairro do Tremembé, zona norte da cidade. Mas ainda podem recorrer da decisão.
No despacho, o juiz Antonio De França Hristov ponderou que o caso provocou “grande desassossego social e comprometimento da imagem da Polícia Militar do Estado de São Paulo”. Os policiais eram do 37º Batalhão da Polícia Militar (BPM) e há suspeitas de participação em outros crimes, em que as vítimas também foram encontradas com cabeça e mãos cortadas.
As investigações começaram em outubro de 2008, quando a família denunciou o desaparecimento de Carlinhos. Uma viatura policial teria pego a vítima próximo à sua casa. No dia seguinte, o corpo de Carlinhos foi encontrado com cabeça e mãos cortadas.
(Fonte: Agência Brasil)