Após o Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO oferecer segunda denúncia contra Cachoeira e outras 16 pessoas, a Justiça Federal acatou em partes e determinou o recolhimento dos passaportes de todos os acusados em participar do grupo de exploração ilegal de jogos. Segundo nota do MPF, eles estão proibidos de ausentarem-se das cidades onde residem sem comunicação ao juízo e de empreenderem viagens ao exterior.
A segunda denúncia do Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO), apresentada em 14 de novembro de 2012, contra a quadrilha armada de Carlinhos Cachoeira, trata-se do crime de depósito e exploração comercial de caça-níqueis compostas por equipamentos eletrônicos sabidamente contrabandeados.
As 17 pessoas denunciadas nesse segundo momento também configuram na primeira lista de acusados. São eles: Carlinhos Cachoeira, Lenine Araújo, Geovani Pereira, José Olímpio de Queiroga, Rosalvo Simprini, Raimundo Washington Queiroga, Francisco Marcelo Queiroga, Terezinha Francisca da Silva, Valmir José da Rocha, Antônio José Sampaio, Danilo Dias Dutra, Fernando César da Silva, Rita de Cássia Moreira da Silva, Arnaldo Rúbio, Paulo Roberto de Almeida Ramos, Thiago de Almeida Ramos.
Além das penas previstas na primeira denúncia, se condenados pelo crime de depósito e exploração comercial de caça-níqueis compostas por equipamentos eletrônicos contrabandeados, os envolvidos podem pegar, por crime, penas de até quatro anos de reclusão. Entretanto, a apenação a ser aplicada, se condenados, variará de acordo com o nível de participação nos esquemas da organização criminosa. Por exemplo, a Carlinhos Cachoeira, na segunda denúncia, é imputado 12 crimes. Já Lenine Araújo, Geovani Pereira e José Olímpio Queiroga estão envolvidos em 10 eventos criminosos. (Com MPF/GO)