Qualquer pessoa que queira obter informações sobre o andamento do processo que tem no Judiciário ou que pretenda ajuizar ação pode procurar o Justiça na Praça, das 8 às 18 horas.
Juízes, advogados, servidores e estagiários do Judiciário estão na Praça Cívica para prestar informação sobre processos em andamento e consultoria na área judicial, realizar audiências de conciliação do seguro DPVAT e encaminhar os interessados em ingressar com ações nas varas e juizados.
O atendimento é gratuito e o interessado não precisa se preocupar com a exigência de documentos. Com apenas o fornecimento do nome, os atendentes podem acessar o processo no terminal. Quem pretende ajuizar ação será informado quais documentos são necessários.
Paralelamente, o projeto leva para a Praça Cívica, às 13 horas desta quarta-feira (17), um Júri Popular, que pode ser acompanhado por todos os visitantes interessados em saber como se dá um julgamento feito pelo próprio povo. Na sexta, serão feitos 120 casamentos comunitários e, durante os três dias, a população também vai ter acesso a atendimento oftalmológico pelo Lions Clube Sul.
O presidente do TJ, desembargador Paulo Teles, diz que o Justiça na Praça vem aproximar o Judiciário do povo. “É preciso desmistificar a figura do juiz distante e dizer à população que é fácil lidar com o Judiciário”, diz. Para o presidente do Tribunal, o juiz tem de ser um cidadão igual ao demais, de fácil acesso, de bom trânsito, educado, que recebe as partes, conversa com a população e, acima de tudo, presta um bom serviço.
“O cidadão, vendo aqui na Praça Cívica o mecanismo de atendimento, de prestação de serviço, vai constatar que é fácil lidar com o Judiciário. Eu estarei presente aqui durante os três dias, atendendo a comunidade”, afirma Paulo Teles.
Juiz-auxiliar do Conselho Nacional Justiça, Cidimar Martins veio a Goiânia conhecer o projeto do TJ. Um evento, diz, que merece destaque por trazer à população o conhecimento das atividades do Judiciário. “Ações como esta trazem maior transparência e resgatam a cidadania, já que o cidadão recebe orientações sobre os seus direitos”, afirma Cidimar Martins.
O governador Alcides Rodrigues participou da abertura do projeto esta manhã e disse que o evento mostra como os magistrados goianos estão cientes de suas responsabilidades. “Neste projeto inovador, o TJ não só aproximada o cidadão do Judiciário, como dá a ele toda a oportunidade de ter os seus direitos assegurados. Um trabalho eficiente e respeitoso para com o cidadão goiano”, conclui.
Atendimento
Logo na abertura do evento, na manhã desta quarta-feira, a cabeleireira Renata de Araújo Marques já estava com senha de atendimento. Ela sofreu um acidente de trânsito há 4 anos e busca agora o Justiça na Praça para resolver o processo do seguro DPVAT.
O professor Heti Souza Pires está com probelmas de vista e dificuldade para enxergar de perto. Ele esteve na Praça Cívica esta manhã e recebeu atendimento oftalmológico. A professora Sayonara Bahia, separada há seis anos do marido, espera agilizar o divórcio no Projeto Justiça na Praça. Ele encontrou no projeto a chance de resolver o problema.