A 2º rodada do 2º turno do Goianão terminou movimentada para dois times do interior do Estado. Após ser expulso pela 3ª vez em sete jogos, o técnico Karmino Colombini foi dispensado pela Aparecidense, que não perdeu tempo e já acertou com um novo treinador, que acabou afetando outra equipe goiana. Wladimir Araújo, que estava no CRAC, aceitou o convite do Camaleão e o Leão do Sul ainda procura um novo treinador.
A saída de Colombini aconteceu após o empate com o Anápolis no Aníbal Batista de Toledo por 1 a 1, depois do time da casa ter saído na frente logo no início da partida. A equipe, que só venceu um jogo, o da estreia no Goianão contra o Atlético, não vinha conseguindo render um bom futebol, o que desagradou a diretoria. João Rodrigues, o Cocá, explicou a troca e confirmou o nome de Wladimir.
“A gente teve que fazer a mudança, as coisas que a gente programou não tava correndo normal e fizemos uma mudança que é natural no futebol, porque não se pode mandar todos os jogadores embora. Trouxe o Wladimir Araújo e ele se apresenta amanhã, às 9h da manhã. Ele era treinador do CRAC, a gente procurou, conversou e ele sente que aqui é a casa dele, é um time que tem condições melhores e ele acertou com a gente”, revelou o diretor.
Por outro lado, o CRAC vinha conseguindo se recuperar na competição após a chegada de Wladimir, e nos cinco jogos com o treinador, o time conseguiu uma vitória, três empates e saiu derrotado pela Anapolina no último domingo, por 3 a 0. Wladimir comunicou à diretoria do CRAC no fim da noite de domingo e nesta segunda-feira pela manhã, o clube acertou com Zé Roberto, que comandou a equipe em 2012 e levou o time à final da Série D do Brasileirão.
“Nós fizemos um planejamento e ele (Wladimir) optou, nesse momento complicado, de nos deixar, mas isso é coisa do futebol. Hoje mesmo já acertamos com o Zé Roberto, que tem passagens aqui também, onde chegou a ser vice-campeão da Série D, e o que temos que fazer é continuar trabalhando, corrigir e não deixar o CRAC nessa situação que incomoda a gente demais”, destacou Elson Barbosa, o Caçula, presidente do CRAC.