Junior Kamenach
Junior Kamenach
Jornalista, repórter do Sagres Online e apaixonado por futebol e esportes americanos - NFL, MLB e NBA

‘Le Tombé’ percorre Goiás com apresentação gratuita, acessível e muita imaginação

A arte do balé clássico se entrelaça com histórias de vida e sonhos em “Le tombé”, espetáculo da companhia Ciano Dante que está circulando por cidades de Goiás. Sendo assim, mais do que uma peça, “Le tombé” é uma experiência sensível e acessível que emociona crianças, jovens, adultos e idosos.

“Le tombé é um passe de balé clássico, e também o nome desse espetáculo que traz uma história muito parecida com a minha”, conta Ludmilla Machado, atriz, bailarina e produtora cultural. “É sobre uma menina que nasceu para dançar, incentivada desde cedo pelos pais, mas que começa a descobrir outros desejos e estilos. Tudo isso em meio a muita disciplina e pressão.”

Apesar de a narrativa ser inspirada em vivências pessoais, Ludmilla deixa claro que a ficção se mistura à realidade. “O teatro e a dança acabam utilizando pedaços da nossa história, mas a ficção prevalece”, explica. A companhia é formada por Ludmilla, Danilo Leão e Ana Clara da Fico, e conta com direção de Isabela Nascente, reconhecida atriz e diretora teatral goiana. “Ela embarcou no projeto e criou um roteiro magnífico, que foi premiado em Anápolis como melhor roteiro”, celebra Ludmilla.

A proposta vai além do palco. Cada cidade recebe o espetáculo gratuitamente, com atenção especial à acessibilidade. “Trabalhamos com libras, audiodescrição e estamos apostando também no público idoso”, afirma Ludmilla. “Convidamos CRAs e escolas municipais para garantirmos que o maior número possível de pessoas tenha acesso à arte.”

Impacto social

Um dos pontos fortes da circulação é o impacto social. “Queremos fortalecer os vínculos entre pais e filhos, promover o diálogo sobre os sonhos das crianças, especialmente quando esses sonhos envolvem profissões artísticas que muitos adultos ainda enxergam como hobby”, comenta a artista.

Ela compartilha sua própria trajetória como exemplo: “Quando escolhi dança no vestibular, ouvi que dança era hobby. Mas insisti, segui firme, e hoje vivo da dança.” O espetáculo também promove oficinas e trocas com artistas locais.

Além diss, em Alto Paraíso, por exemplo, a companhia participou de uma oficina aquática com o grupo Ressonâncias da Dança e ofereceu uma oficina de criação com bonecos. “Em cada cidade fazemos esse intercâmbio. Em Goiás, agora em maio, a troca será com o pessoal do circo. Provavelmente eu mesma vou conduzir uma oficina de dança corporal”, antecipa Ludmilla.

A circulação já passou por Alto Paraíso e seguirá para Goiás (28 e 29 de maio, no Circo Cinema Rosinha do Brejo) e Goiânia (13 e 14 de agosto, no Teatro Zabrinsk).

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 04 – Educação de Qualidade

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