Com um percentual de 0,5% de pessoas desocupadas que estão há mais de dois anos procurando emprego, Goiás tem a menor taxa de desemprego a longo prazo do país, que tem uma média superior a 2,4%. O levantamento é do Instituto Mauro Borges de Pesquisas e Estatísticas (IMB).

Se comparado com o trimestre anterior, há uma queda ainda de 0,5%, o que fez Goiás sair da quinta colocação para a primeira nesse quesito de pessoas desempregadas de longo prazo.

A taxa de desemprego de longo prazo é medida com a taxa de desocupação e do tempo de procura por emprego, quando um trabalhador está à procura de um emprego há mais de dois anos. Segundo a Secretaria de Políticas Econômicas (SPE), esse grupo é formado majoritariamente por pessoas do sexo feminino, pessoas jovens e pessoas com baixa escolaridade.

Rendimento real mensal

Além da taxa de desemprego a longo prazo menor, Goiás também aumentou o rendimento médio de todos os trabalhos das pessoas ocupadas, 6,4%. O número significa o maior crescimento relativo em comparação ao trimestre anterior dos últimos 11 anos. 

O estado registrou no terceiro trimestre de 2022 o maior estoque de pessoas ocupadas, 3,7 milhões, e a menor taxa de desocupação em oito anos, 6,1%. Com isso, Goiás conseguiu ter o maior volume da massa de rendimento médio real mensal em 11 anos, R$ 9,8 bilhões. 

Os dados foram compilados com base na última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), relativa ao terceiro trimestre de 2022 e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Leia também: