Os profissionais de saúde serão os primeiros a receber a dose da vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca contra a ACovid-19. De acordo com a advogada especialista em direito médico Mérces da Silva Nunes, os testes tê sido promissores contra o coronavírus.

“É uma vacina que tem se mostrado segura no que diz respeito às consequências que podemos ter ao se tomar uma vacina. Também se mostrou bastante eficiente na produção de anticorpos e agora estamos nessa fase final para saber se ela é realmente eficaz contra o coronavírus”, afirma.

O termo assinado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Ministério da Saúde dá exclusividade ao Brasil para o recebimento das doses, que deverão chegar ao país em dezembro de 2020.

“O que nós temos garantido são 15 milhões de doses já adquiridas para dezembro de 2020, 15 milhões de doses para janeiro de 2021 e 70 milhões de doses que devem chegar nesse primeiro semestre de 2021”, esclarece.

Após a conclusão dos testes que comprovem a eficácia e a segurança, serão produzidas 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. Depois dos profissionais de saúde, integrantes dos grupos de risco também receberão o imunizante.

“Em um segundo momento, mas ainda muito próximo, as pessoas que apresentam maior vulnerabilidade, que têm maior possibilidade de serem infectadas. Esse grupo é composto pelos idosos e pelas pessoas que têm alguma comorbidade como diabetes, pressão alta, problemas cardíacos”, enumera.

Vacina chinesa

Nesta semana, o governador de São Paulo, João Doria, anunciou parceria com o laboratório chinês Sinovac, para a produção da vacina CoronaVac. Nove mil profissionais de saúde foram selecionados para receber os testes. Caso tenham a eficácia comprovada, as doses serão distribuídas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de janeiro.