O frustrante empate com o Caldas Novas, no Serra Dourada, pela quinta rodada de Goianão pode causar mudanças drásticas no Atlético Goianiense. Os rumores, que haviam ganhando força durante a semana, sobre uma possível demissão de Marcelo Chamusca se fortaleceram muito e um desligamento do treinador pode ser anunciado a qualquer momento.

Porém, o assunto ainda não apareceu nos bastidores do clube, pelo menos, no que diz respeito ao elenco. Lino, um dos líderes do grupo, esclarece: “Não foi passado nada para a gente sobre uma possível troca de comando nesse momento. Temos que esperar alguma decisão da diretoria, são eles que mandam. A nossa vontade é que o treinador permanecesse, mas isso não depende dos jogadores, então, o que nos cabe nesse momento é apenas aguardar”.

Para o zagueiro, a cobrança também deve ser feita sob os jogadores e ele não foge da responsabilidade pelo mau início de campeonato: “A culpa é nossa, em campo. Somos nós que não estamos correspondendo. Nesse jogo diante do Caldas estivemos muito próximos de uma vitória e infelizmente na única chance que tiveram de gol na etapa final, eles empataram. Não soubemos aproveitar nossas oportunidades, então, não tem que falar que foi só o técnico”.

Caso a demissão de Marcelo Chamusca seja confirmada, o que parece ser questão de tempo, o nome mais forte da lista de Adson Batista para assumir o time rubro-negro é um velho conhecido. Último campeão goiano, Marcelo Martelotte é o principal alvo do clube e pode retornar ao CCT do Urias Magalhães, onde foi campeão goiano de 2014 mas acabou demitido no decorrer da Segunda Divisão do Brasileiro.