(Foto: Sagres ON/ Arquivo)

O presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSB) participou da reunião desta quinta-feira (17) que apresentou a minuta do projeto de reforma da Previdência para servidores de Goiás. Ele disse em entrevista à Sagres 730, nesta sexta-feira (18), que o atual momento é “oportuno” para a reforma previdenciária em Goiás.

“Se você falasse há um ano e meio atrás, momento do governo Dilma, do governo Temer, a população não aceitava. Mas hoje você pode perceber que a população já está um pouco mais compreensiva. Até porque nós temos que entender que os impostos que nós pagamos como cidadãos são para ter políticas públicas de atendimento à população”, afirmou Lissauer.

O presidente da Alego ressaltou que nos dez anos passados e na década em diante, há um crescimento grande desse deficit, podendo chegar a um ponto insustentável. “Se não colocar algumas regras e não fizer uma reforma no Estado de Goiás, chegaremos ao ponto de não pagar servidores aposentados”, afirmou. “A preocupação é grande, não é de brincar neste momento e claro que nós sabemos que tem categorias, tem servidores, ninguém está querendo tirar direito de ninguém, muito pelo contrário, nós estamos debatendo uma questão caótica do Estado”.

Para Lissauer, a reforma da Previdência é uma preocupação nacional, mas acredita que a matéria que está sendo aprovada no Congresso Nacional deveria valer para Estados e municípios. “Como não foi possível, por questões de discussões políticas no Congresso Nacional, nós temos que encarar essa realidade e podermos colocar a previdência de Goiás com um deficit um pouco menor”, pontuou.

Lissauer revelou que Reforma da previdência estadual vai copiar a reforma a ser aprovada pelo Congresso e que isso foi o que mais chamou a sua atenção. “Os economistas que fizeram o estudo, a direção da parte econômica do Estado e também da GoiásPrevi irão apresentar uma PEC idêntica à do Governo Federal que está para ser aprovada no Congresso”, disse.

O presidente da Assembleia pontuou que a obrigação dos parlamentares é discutir de forma “clara e transparente”. “Temos que dar oportunidade para todos os deputados debaterem a proposta da PEC da previdência, as Leis complementares, ou Leis regionárias que irão chegar também, paralelas a essa PEC da previdência”.

Segundo Lissauer, a proposta do regime de recuperação fiscal parece muito pesado e dura, mas necessária. “Sabemos que as veze o remédio é amargo, que temos dificuldade, que vamos ter alguns problemas e discussões, mas precisa ser feita alguma coisa”, afirma. Ela também pontua que a não fazer a reforma poderá resultar em um “colapso” com o não pagamento das aposentadorias dos servidores do estado de Goiás.

Nova Eleição na Assembleia

A Assembleia também aprovou em primeira votação, nesta quinta-feira (18), sobre a matéria que prevê a alteração no regimento para a antecipação da eleição para a presidência da casa. Anteriormente havia sido aprovada a possibilidade de reeleição. Sobre o assunto, Lissauer informou que a proposta foi feita por um grupo de deputados. “A maioria dos deputados apoiam a nossa candidatura de reeleição e não existe nenhuma proposta de confronto com o Governo”, afirmou.

O deputado Lissauer Vieira foi eleito, em fevereiro, para o mandato 2019/2020 no início deste ano. A nova eleição prevista para o dia 30 de outubro determinará o presidente da casa para a legislatura 2021/2022 e será realizada com 1 ano e meio de antecipação.

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“Dili Zago é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com o IPHAC e a Faculdade Araguaia sob supervisão do jornalista Vinicius Tondolo.”