FILIAÇÃO

A filiação da senadora Lúcia Vânia ao PSB hoje já gera uma série de especulações sobre a postura da ex-tucana no novo partido. Os mais empolgados, é claro, com a chegada da senadora são os membros dos partidos do grupo político do presidente do PSB, Vanderlan Cardoso. “Acredito que a senadora busca o terreno da independência defendido pelo PSB”, avaliou o deputado Simeyzon Silveira, do PSC.

LÍDER

Para o deputado, o grupo que reúne por enquanto os partidos PSB, PPS e PSC pode ser liderado por Lúcia Vânia e deve representar uma terceira força política no estado. “É um grupo que tem a tendência de crescimento muito grande, e pode agregar outros partidos. Lúcia é uma liderança que tem força em Goiás, capilaridade e agrega muito ao projeto deste grupo político, que virá com candidaturas fortes em todo o estado”, disse Simeyzon.

OPOSIÇÃO?

O que ninguém parece acreditar é que a senadora vá se tornar opositora ao governo estadual. O vice-presidente do PSDB, José Vitti, não acredita nisso e disse que Lúcia Vânia tem toda uma história junto a base aliada. O deputado José Nelto, do PMDB, também não acha que Lúcia vá mudar de lado e lembra que a senadora tem uma filha que, segundo ele, é a “primeira-ministra” do governo, a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão.

MANDADO

O deputado Humberto Aidar (PT) entrou com um mandado de segurança na Justiça contra a rejeição da CPI do Transporte, abortada pela base aliada no início do mês. De acordo com o parlamentar há inconstitucionalidade na retirada de assinaturas do pedido de criação da CPI pelos deputados.

EXTRAS

O presidente da Assembleia, Helio de Sousa, do DEM, confirma que sessões extraordinárias semanais serão realizadas, possivelmente as quartas-feiras, para limpar a pauta da Casa. A meta é agilizar votação de matérias do governo e dos parlamentares. Cerca de 40 vetos, por exemplo, já estão na fila para serem votados.    

BARRADO

A juíza Suelenita Soares Correia, da 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Goiânia, concedeu liminar que determina a suspensão dos efeitos do decreto que nomeou o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Helder Valin, para o cargo vitalício de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Segundo o Ministério Público, que pediu a liminar, o ex-deputado não atende aos requisitos técnicos constitucionais para ocupar o cargo, como a obrigação de ter curso superior.