O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, compõe a lista de políticos que sofreram desgastes com a Operação Monte Carlo da Polícia Federal. Segundo o gestor, a crise paralisou o Estado e deveria ser tratada de forma isolada. “Acho que não podemos paralisar os Estado em função de um acontecimento. As coisas deveriam andar normalmente e apurar os fatos”.

De acordo com Maguito, o contrato com da Delta com a prefeitura de Aparecida é lícito e afirma que não irá suspendê-lo. Vilela explica que 13 empresas participaram do processo licitatório, a Delta venceu por apresentar o menor preço. “Não vou anular uma licitação só porque um promotor quer. Quem define e decide as questões de Aparecida sou eu, que fui votado e eleito para tomar as decisões”. O prefeito diz ainda que caso os promotores apontem alguma empresa com menor preço que a Delta, ele anula, mas por hora, não há motivos para suspender.

Maguito afirma que na época que contratou a Delta ela não era considerada inidônea e não pode responder por contratos com outras cidades brasileiras. “Eu tenho que responder pelos contratos da Delta na prefeitura de Aparecida”.

Apesar de não enxergar necessidade, o prefeito diz estar tranquilo caso seja convocado para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa de Goiás. Maguito relata que o contrato com a Gerplan foi realizado por meio de licitação, as loterias eram deficitárias e passaram a ser superavitárias. “O contrato com a Gerplan foi totalmente benéfico para o Estado. Os recursos foram para a área social. Não adianta querer pegar na minha vida que não vão pegar. Quem deve, deve, quem não deve nunca vai pagar pelo que não deve”, diz.