O dia era 17 de Julho, o ano era 2011, a competição era a Copa América e a camisa usada era a 2. O fracasso da Seleção Brasileira, comandada por Mano Menezes naquela época, foi também o fracasso do lateral direito Maicon, que depois desse dia, nunca mais vestiu a camisa amarelinha. Na verdade, Maicon precisou penar muito para voltar à Seleção.
Até então atleta da Internazionale, Maicon caiu em descrédito no time italiano, até que no ano passado se transferiu para o Manchester City. Mesmo assim, a redenção não veio, e sim as lesões, que o deixaram como terceira opção na posição. Nessa temporada, a volta à Itália, com a camisa da Roma, e o bom futebol de volta chamaram a atenção de Felipão. Maicon acredita em sequencia até a Copa.
“Jamais pensei que o ciclo estivesse encerrado. Fiquei dois anos sem vestir a camisa da Seleção e não foi bom. As coisas este ano estão caminhando bem. Fiz uma boa pré-temporada, fui lembrado. Se receber a oportunidade no sábado vou dar meu máximo, porque meu objetivo é não sair mais da Seleção”, disse Maicon em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (04), no hotel Brasília Palace, onde a equipe está hospedada na capital federal.
A possibilidade de entrar em campo contra a Austrália, no Estádio Nacional Mané Garrincha, neste sábado, às 16h15, cresceu após o corte do também lateral direito Daniel Alves, titular nas últimas partidas da Seleção. “A gente fica triste porque ele é um jogador importante, mas estou preparado. Depende de mim dar o meu melhor para permanecer na Seleção Brasileira”, completou.
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