Foto: Reprodução/SagresTV
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Em Goiás, 4 mil perícias judiciais estão represadas. Algumas podem demorar de 1 até 2 anos, ou podem atrasar o andamento de processos na Justiça estadual. Os números foram repassados pela médica Michelle Vasconcelos, diretora da Junta Médica Oficial do Tribunal de Justiça (TJ).
Para tentar dar agilidade, o TJ realiza um mutirão de perícias judiciais, que começou na última segunda-feira (12) e segue até sexta-feira (23). O mutirão acontece na sede dos Juizados Especiais Cívil e Criminal, onde funciona a Junta Médica Oficial do Tribunal de Justiça, em frente à Praça do Violeiro, Setor Urias Magalhães, em Goiânia, das 8h às 18h.
Os beneficiados foram anteriormente informados pela Justiça que tiveram a perícia agendada para ocorrer durante o mutirão
Até o dia 23, o mutirão é especificamente para processos de interdição e curatela, que, em outras palavras, é quando alguém não possui condições de responder por si e precisa de uma interdição ou de um curador – quase sempre o motivo é problema psicológico.
Já dos dias 16 a 27 de setembro, acontece uma nova etapa do mutirão . Desta vez, os alvos serão processos previdenciários do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Com esses mutirões, a expectativa é realizar 2 mil atendimentos, reduzindo bastante a fila de espera.
Entre os que aguardavam para participar do mutirão, a nossa reportagem conversou com dona de casa Eliana Mendes da Silva, que é mãe de um jovem de 20 anos e é autista. Depois de 2 anos de espera pelo laudo, ela acredita que o processo vai tramitar mais rapidamente e poderá, enfim, ser legalmente declarada curadora do filho.
Em maio, ocorreu um mutirão de perícias para o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (PDVAT) que, junto com interdição e previdenciária, representam as naturezas que têm mais demandas por laudos.
A diretora da Junta Médica Oficial diz que além dos mutirões, outras medidas têm sido tomadas para deixar a realização de perícias judiciais mais rápida. Uma delas é o aumento do número de profissionais. 8 médicos que estavam em outras funções, retornaram para a Junta Médica.
Confira na reportagem de Silas Santos