O cronista esportivo Manoel de Oliveira, o Mané, falou nesta segunda-feira (9) à imprensa sobre a execução de seu filho, o também cronista, Valério Luiz, que foi assassinado na última quinta-feira, logo depois de sair da sede da emissora de rádio em que trabalhava. Valério foi alvejado por seis tiros dentro do carro e morreu no local.
A Polícia Civil realiza a investigação por meio da delegacia estadual de homicídios e a principal linha de investigação é a de que o crime tenha sido encomendado. Manoel de Oliveira afirmou, no momento em que chegou ao local do crime, que sabia quem era o responsável pela execução. Alguns dias depois, ele diz não ter certeza sobre a autoria do homicídio.
“Se eu soubesse, eu já teria dito á imprensa. Eu tenho suspeita e a investigação é problema da Polícia. No momento em que eu vi meu filho morto, qualquer pai teria essa reação, mas não posso acusar ninguém”.
Apesar de não fazer acusações ou citar nomes, Mané de Oliveira explicou a rixa que existia entre Valério Luiz e a diretoria do Atlético Clube Goianiense. O comentarista fazia duras críticas ao time nos programas esportivos da PUC TV e da Rádio Jornal.
Ele afirmou que o único problema que Valério tinha, em relação ao futebol, durante sua atuação profissional, era com o Atlético. E relata que ele próprio já foi agredido por conta dos comentários que fez.
“Eu faço futebol tem 45 anos e fui agredido nove vezes e não tenho um inimigo no futebol. É como se fosse briga de irmão, você briga hoje e abraça amanhã”.
Manoel de Oliveira não acredita que a execução de Valério Luiz tenha sido motivada por dívidas ou qualquer razão passional. Ele está certo de que o crime foi encomendado. Depois alguns dias isolado, o pai de Valério começou a se informar e colaborar com a investigação que é feita pela delegacia de homicídios.