Após as manifestações da madrugada desta quinta-feira (18) no Rio de Janeiro, ficou definido que as Forças Armadas farão uma linha de bloqueio no entorno do Campus Fidei, na zona oeste do Rio de Janeiro, principal palco da Jornada Mundial da Juventude, para impedir a aproximação de grupos de manifestantes.

De acordo com o comandante da 1ª Divisão do Exército e responsável pela Operação Papa, José Alberto da Costa Abreu, algum manifestantes pode se infiltrar entre os peregrinos. Para evitar este tipo de comportamento, os seguranças retirarão pessoas que portarem armas.

O comandante diz ainda que as manifestações individuais serão analisadas pelos militares. Se for constatado algum ato de potencial ofensivo ao papa, a pessoa poderá ser convidada a se retirar. Ele já adiantou que não será tolerada a utilização de máscara, como tem sido recorrente nas protestos no Brasil.

A presidente Dilma Rousseff assinou uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que dá ao exército o poder de polícia, na área de Guaratiba.

No interior do Campus Fidei, os militares não usarão armamento letal ou não letal de forma extensiva. Somente os agentes especiais escalados para intervir em eventuais situações de risco vão portar armas. Já no entorno da região, a segurança será feita por fuzileiros navais, neste caso, armados.

Fiéis que ficarem mais próximo do palco serão revistados, assim como, aqueles que estiverem em atitude suspeita.