No final de semana dois incidentes chamaram a atenção no Goiás Esporte Clube.
Foram mais assunto do que o empate diante do Atlético em um jogão no Serra Dourada.
Primeiramente a discussão envolvendo Enderson Moreira e o repórter Fernando Lima na entrevista coletiva após o clássico de sábado.
Na madrugada de domingo o atacante Neto Baiano foi parar na cadeia após bebida, acidente e desacato a um policial militar.
As confusões não vão afetar o desempenho do Goiás na sequência da temporada, só que chama atenção à falta de uma posição forte da direção esmeraldina.
Passaram a mão na cabeça dos envolvidos.
No momento da discussão do técnico Enderson Moreira com o repórter, ele tinha no fundo um banner do clube com vários anunciantes.
Pegou mal.
Neto Baiano ao ser detido teve sua imagem arranhada e carregou junto a imagem da instituição.
Pegou mal.
Nada foi feito para repreender as atitudes.
Foi mais fácil passar a mão na cabeça.
Só faltou colocar a culpa na imprensa e na polícia.
Enderson Moreira faz um excepcional trabalho no Goiás e caminha para ter sua afirmação nacional com uma grande campanha esmeraldina na Série A.
Neto Baiano chegou com status de artilheiro, mas ainda não jogou o que pode. Daqui a pouco começa a fazer gols e não para mais.
Nem por isso se pode dar as costas e fingir que suas atitudes foram normais.
