Algumas marcas já reagiram às acusações da organização ambientalista Greenpeace. Em nota, todas garantiram que sua fórmula atende as regras da União Européia.

HM
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A sueca H&M garante que a roupa de criança comercializada com a sua marca cumpre as regras da União Européia no que respeita à presença de substâncias químicas classificadas como tóxicas. Em nota, salienta que “os níveis de PFC [compostos perfluorados] que a Greenpeace diz ter encontrado nos produtos da H&M testados (…) não violam quaisquer limites da União Européia”.

A H&M pediu a um laboratório independente para testar os mesmos produtos e “foram encontrados níveis mais baixos da substância”. A multinacional de moda, que tem várias lojas em Portugal, acrescenta que proibiu a utilização de PFC em todas as suas encomendas a partir de Janeiro de 2013.

adidas
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A Adidas, especialista em vestuário desportivo, também já comentou os resultados do estudo da Greenpeace, assegurando que as roupas infantis que comercializa satisfazem os limites legais e são inofensivos. “Os resultados e as concentrações nomeadas satisfazem plenamente as exigências legais e, portanto, não causam riscos para a saúde”, afirmou a porta-voz do grupo internacional, Silvia Raccagni.

Apesar de negar os riscos, a marca pretende retirar todos os componentes desta substância química das roupas produzidas até 2015. O processo iniciará a partir da coleção Outono-inverno 2014, que chega as lojas a partir de março.

puma
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Também a Puma já reagiu e disse ter enviado para teste roupa que a Greenpeace garantiu ter químicos tóxicos e admitiu que algumas concentrações ultrapassassem o limite permitido pela empresa, mas assegurou cumprir as normas européias e rejeitou danos à saúde humana.

nike
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A Nike reagiu nesta quarta-feira: “Os produtos da Nike testados estão dentro dos limites estabelecidos pelas agências governamentais e abaixo dos níveis estabelecidos na Lista de Substâncias Restritas da Nike”, garantiu a empresa em nota enviada à agência Lusa. A marca internacional de artigos desportivos acrescenta que tem como objetivo atingir a “meta de zero descarga de produtos químicos perigosos até 2020” e sublinha que a Nike já fez “um progresso significativo em direção ao objetivo” desde que anunciou este compromisso, em Novembro de 2011.

Fonte: Com informações da Agência Lusa