Michael em ação contra o Novo Horizonte (Foto: Solimar Oliveira)
O interesse do Santos pelo atacante Michael movimentou a semana no Goiás. O assunto rendeu, e a cada jogo, o camisa 11 vem mostrando porque é cobiçado por equipes de fora do estado. Hoje marcou o gol da vitória sobre o Novo Horizonte, o primeiro dele na Serrinha, o segundo no Goianão 2019. O presidente do Goiás, Marcelo Almeida, diz que prefere o jogador no elenco, mas destaca que uma possível venda só ocorreria em caso de pagamento da multa rescisória.
“Nós estamos na Série A, o Michael é um jogador de muita qualidade, e nós hoje preferimos mais a qualidade do jogador do que o dinheiro que ele poderia nos proporcionar. Então eu prefiro ter o jogador para o Campeonato Brasileiro da Série A do que vendê-lo agora. Se ele demonstrar um bom futebol nesse campeonato, pode ser que a gente tenha até três vezes mais do que a gente tem de proposta até o final desse ano. (…) Michael só sai daqui se alguém pagar a multa dele. Se alguém pagar, aí não tem jeito, pega e leva”, afirma.
O jogador de 22 anos já cumpriu dois dos cinco anos de contrato que possui com o Goiás. Segundo o presidente, a multa para ter o jogador gira em torno de R$ 30 milhões Nesta semana, o Goiás rejeitou a proposta feita pelo Santos pelo atleta, no valor de 2,5 milhões de euros, e ainda o atacante Jonathan Copete, de 31 anos, na negociação. Marcelo Almeida diz que Michael pode render muito mais aos cofres esmeraldinos.
“É um jogador de movimentação rápida, que praticamente a gente não tem visto no futebol brasileiro. Tenho certeza que o Michael vai ser o diferencial deste campeonato, vai mostrar muito futebol ainda, vai gerar muita cobiça de outros times. Se depositar a multa rescisória, a regra é ‘pega e leva’, mas hoje o Michael é praticamente inegociável até o final do ano”, conclui.
Questionado pelo repórter Thiago Rabelo sobre o interesse da equipe paulista, Michael manteve o profissionalismo no discurso. “Agradeço ao carinho, porque a gente trabalha para ser reconhecido, mas não adianta dar um passo maior que a perna. Estou focado aqui, não estou com a cabeça em outro lugar. O Goiás e o meu empresário resolvem, o que eu quero fazer é jogar bola”, argumenta.