Marcelo Almeida (Foto: Sagres Online)

Em 2018 em um momento de turbulência, Marcelo Almeida bancou Ney Franco no cargo.

Sua posição foi importante, porque mesmo aos trancos e barrancos, o técnico levou o Goiás ao acesso para elite do futebol nacional.

Em 2019 na Série A do Brasileirão, Ney Franco balançou após a goleada diante do Grêmio em Porto Alegre.

Seu trabalho já vinha sendo questionado pela torcida e Haile Pinheiro chegou a dizer que o tinha estava realizando “treino de bobinho”. Muitas cobranças e a pressão indicava para uma mudança no comando.

O técnico foi mais uma vez segurado pelo presidente esmeraldino e o Verdão terminou na 10ª posição no Campeonato Brasileiro, mesmo sendo eliminado vergonhosamente para o Cuiabá na Copa Verde.

Pela terceira, Ney Franco fica em situação delicada na Serrinha. A péssima campanha no Goianão e a eliminação, também vergonhosa para o Sol de América na Sulamericana pesam contra o trabalho do técnico neste início de temporada.

Marcelo Almeida decidiu pela permanência do técnico, mesmo contra a maioria dos torcedores que desejam a saída do profissional. Em entrevista ao repórter André Rodrigues na Sagres 730, o dirigente bancou Ney Franco, independente do resultado no clássico diante do Vila Nova. 

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Trocar um técnico tão próximo de uma decisão que vale 1,5 milhão de reais, com o Goiás Esporte Clube tem diante do Santo André na Copa do Brasil, é um risco.

É pouco tempo. 

E se o novo comandante chega, sem tempo de treinar e conhecer o elenco, acaba sendo eliminado.

Sua trajetória já começa com o desgaste de mais uma eliminação vexatória. 

Marcelo Almeida agiu com a razão, porém precisa estar mais vigilante com o trabalho de Ney e do futebol do Goiás.

É preciso cobrar e tirar as pessoas da zona de conforto.