Marcelo Almeida promete mudança de tom em relação à arbitragem (Foto: Sagres 730)
O presidente do Goiás, Marcelo Almeida, prometeu mudar o tom em relação à arbitragem. Insatisfeito com as atuações dos juízes nos jogos do time esmeraldino, o dirigente disse que está “cansado” das provocações dos adversários e que agora o clube vai tecer cobranças mais duras para proteger o clube da pressão que foi criada nos confrontos mais recentes.
“Estou extremamente chato com isso. Já estou cansado dessa ‘conversinha’, dessa pressão de que o Goiás teve vantagem no passado. Quero ver quem vai explicar esses equívocos que aconteceram contra a gente nos últimos jogos. Começo a ter convicção de que quem começar a falar mais alto vai levar. O Goiás tem ficado quietinho, pronunciado pouco sobre isso, e hoje (jogo com a Aparecidense) vimos um pênalti claro no Michael e não foi pênalti para eles. Falar que o Goiás é beneficiado está me cansando e agora eu quero ver se é quem grita mais alto que leva a vantagem”, explicou.
A polêmica sobre a arbitragem teve início quando o presidente do Atlético, Adson Batista, disse à Sagres 730 que o “Goiás é beneficiado historicamente”. A fala do dirigente teve péssima recepção na Serrinha, que foi rebatida por Marcelo Almeida e também pelo técnico Maurício Barbieri.
No último domingo, insatisfeito com a arbitragem do primeiro jogo das quartas de final, o diretor de futebol da Aparecidense, João Rodrigues Cocá, também saiu para o ataque e disse que o “Goiás não precisa desse tipo de ajuda”, em relação ao pênalti dado em cima do atacante Michael.
Após a classificação para a semifinal, mesmo com a derrota, Marcelo Almeida reconheceu a partida ruim da equipe esmeraldina, mas criticou o pênalti dado para a Aparecidense.
“O Goiás não jogou bem, não adianta vir explicar. O empate era o resultado mais justo porque o pênalti eu não concordo. Essa pressão é estranha. O Adson reclamou e levou. O Cocá reclamou e levou. Agora o Goiás, que tem força, vai reclamar também. Se tiver de falar, vamos falar mais grosso também”, garantiu.
Sobre o Serra Dourada, Marcelo Almeida descartou o estádio para as finais e disse que não há tempo suficiente para realizar algum jogo antes do Brasileiro.
“Chance zero para o Serra. Ele não estará pronto para as finais, as coisas demoraram para acontecer. As obras começaram hoje (quarta-feira) e não tem essa de fazer milagre para a final, isso não existe. Chance nenhuma”, finalizou.