A meta da comissão técnica do Atlético era terminar o turno com 35 pontos. O objetivo ainda é possível, pois o Dragão tem 29 pontos e seis a disputar. No entanto, a derrota para o Tupi era inesperada e, para o treinador Marcelo Cabo, foi reflexo da má atuação rubro-negra.
“Foi nossa pior partida. Tecnicamente fomos muito abaixo. Só nos impomos nos últimos dez minutos, onde conseguimos colocar a bola no chão, triangular, chegar por dentro. Tivemos jogadores, individualmente, abaixo do que podem render. São fatores que acabam resultando numa derrota”, opinou.
Mais do Dragão:
Atlético joga mal, perde para Tupi em Minas Gerais e completa três jogos sem vencer
Lino reclama de falta em lance de gol e pede “trabalho” para Atlético superar mau momento
Sem crise
O revés em Juiz de Fora fez com que o time atleticano completasse três partidas sem vitória, sendo duas derrotas consecutivas. Este é a pior sequência do Dragão no campeonato, mas, para o comandante, a oscilação é normal.
“Eu não posso achar que duas derrotas e um empate sejam turbulência. Minha equipe tem 29 pontos. Claro que tivemos duas oportunidades para estar melhor colocados. A gente sabe que a equipe tem potencial. Não contaríamos com duas derrotas e um empate nesse momento. Deixamos oito em nove pontos para trás. Isso, para nossas pretensões, é uma coisa muito importante”, afirmou.
Foi falta?
A jogada que resultou no gol dos mineiros foi questionada por muitos atletas do Atlético. O treinador Marcelo Cabo, no entanto, preferiu não opinar sobre uma possível infração, mas pediu mais malícia para os jogadores.
“O lance foi muito rápido. O que aconteceu no lance do Marllon já tinha acontecido cinco vezes no jogo. Tomamos umas quatro mãozadas na cara. Tem que ser mais malandro, chegar se protegendo. Um lance desse culmina num gol e, depois, numa derrota”, declarou.
O Dragão permanece no G-4, em quarto lugar, com 29 pontos. O próximo compromisso é domingo, 31, contra o Sampaio Corrêa, às 16h, no Serra Dourada.