No último sábado, o Atlético venceu, fora de casa, o Mogi Mirim por 2 x 0 e, com isso, chegou aos 42 pontos, ocupando o 12º lugar. Apesar da posição, o time segue acreditando no acesso, como destaca o goleiro Márcio. “Virou uma meta a ser alcançada. É muito difícil, pois não depende só dos nossos esforços, mas é uma meta. Isso é bom porque nos alimenta, é um alvo para nosso time atingir e chegar. As esperanças aumentaram muito e tomara que o torcedor entenda isso. Enquanto houver esperança, vamos lutar até o final”.

Às 17h30 do próximo sábado, o Dragão encara o Santa Cruz no Serra Dourada. Nos últimos encontros, o tricolor pernambucano levou a melhor em todos (2 x 0 no primeiro turno de 2014; 3 x 2 na última rodada da Série B do ano passado em pleno Serra Dourada e 3 x 0 no Arruda em 2015). Mesmo assim, o arqueiro ressalta que o retrospecto recente não causa uma preocupação a mais. “Não o adversário. Na verdade, entendo que nós perdemos para nós mesmos naquele jogo (última rodada do ano passado, que valia o acesso para o Atlético). O ano todo foi muito difícil, o clube estava muito bagunçado financeiramente e, naquele momento, o grupo não teve a força necessária para poder superar todas as dificuldades e perdemos o jogo. É uma equipe que merece nosso respeito, pois também briga pelo acesso e está melhor colocada que a gente. Vamos fazer um grande jogo, tenho certeza disso”.

Atuando no futebol goiano há muitos anos, o goleirão Márcio foi questionado sobre o acesso do rival Vila Nova para a Série B e elogiou o time colorado. “Tenho de dar os parabéns para o Vila Nova. Acho isso muito positivo para o Estado. O torcedor do Vila está de parabéns também porque é muito fanático, sempre comparece. Torci pelo Róbston e pelo Edson, que são duas pessoas que gosto bastante e tenho uma grande amizade. É sinal que o futebol goiano está evoluindo”.

Sobre a possibilidade da Série B 2016 contar com três times goianos, Márcio destacou que espera que isso não ocorra, mas que, caso venha a acontecer, seria um grande ano. “Se isso acontecer, seria uma Série B diferente, tendo em vista que teríamos clássicos e mais clássicos”.