O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) confirmou ontem, em reunião com lideranças do PSDB goiano a desistência do projeto de candidatura ao governo do Estado. Como antecipado pela Sagres Em Off, o tucano poderia recuar do pleito apresentado no último encontro regional do partido, em 16 de julho, por dificuldades de compor aliança e pressão da direção nacional do partido, que redigiu carta para que Marconi reforce a chapa para deputado federal.
Ouça “#462: Marconi descarta governo e fica entre candidatura a deputado federal ou senador” no Spreaker.Depois de ser considerado candidato certo a deputado federal nesta semana, Marconi ainda tenta última cartada para viabilizar candidatura ao Senado. O tucano lidera o cenário nessa disputa, de acordo com últimas pesquisas dos institutos Serpes e Real Time Big Data. O destino do PSDB, no entanto, deve ser o de isolamento, sem coligação majoritária, além da federação com o Cidadania.
Governistas avaliam que a ausência de Marconi poderá redistribuir intenções de voto e resultar em cenário mais favorável para possível vitória do governador Ronaldo Caiado (UB) já no primeiro turno. Já o presidente regional do Patriota, Jorcelino Braga, tem a expectativa de que o candidato da sigla, Gustavo Mendanha, seja o mais beneficiado com a saída de Marconi da eleição a governador, o que garantiria a presença do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia em eventual segundo turno contra Caiado.

Substituição
O presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, decidiu ontem confirmar candidato ao Senado pela base do governador Ronaldo Caiado. A definição ocorreu em reunião, após a desistência do presidente da Assembleia Legislativa (Alego), Lissauer Vieira (PSD), no início da semana.
Em espera
Vilmar, no entanto, ainda aguarda o resultado da convenção do PSDB para confirmar ou não o registro da candidatura. É que ele pode abrir mão, caso Marconi Perillo entre na disputa ao cargo majoritário.

Batalha
Decisão colegiada do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconduziu Marcus Vinícius Holanda à presidência nacional do PROS. Consequentemente, Dhone Rodrigues está de volta à direção da sigla em Goiás e anunciou ontem retomada do apoio à reeleição de Ronaldo Caiado.
Na Justiça
O relator no STJ, ministro Antônio Carlos Ferreira, apontou a incompetência da corte para a decisão anterior, do ministro Jorge Mussi, e reestabeleceu os efeitos do acórdão proferido pelo TJDF, que destituiu Eurípedes Júnior e conduziu Marcus Holanda ao comando da sigla no início de março.
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Nas redes sociais, o presidente estadual Dhone Rodrigues falou sobre a aliança. “Minha gente, estou aqui com Ronaldo Caiado para reafirmar o apoio do PROS ao nosso governador. Se Deus quiser vai ganhar no primeiro turno! O senhor fez e vai continuar fazendo por Goiás”, declarou.

Correria
O líder do prefeito na Câmara Municipal de Goiânia, Anselmo Pereira (MDB), aponta que a prioridade da Casa na retomada dos trabalhos neste segundo semestre é a aprovação das leis complementares ao Plano Diretor de Goiânia. O texto foi sancionado em março deste ano e entra em vigor no próximo dia 1º de setembro. São pelo menos 12 textos da legislação auxiliar.
Seis meses
A legislação dá prazo de 180 dias para que o Plano Diretor entre em vigor e este foi o prazo para que a prefeitura elaborasse e enviasse à Câmara as Leis Complementares. Entre as matérias estão o Código de Posturas, Lei Ambiental, Código de Parcelamento do Solo, e o Código de Obras e Edificações.

Prazo apertado
“Até setembro o foco da Câmara será a aprovação das leis complementares do Plano Diretor de Goiânia, que entra em vigência em 1 de setembro. São mais de 10 projetos para serem discutidos rapidamente. Queremos que eles sejam aprovados, sob pena de prejuízos à aplicação do Plano Diretor de Goiânia. Queremos que cheguem rapidamente”, disse Anselmo.