Em entrevista coletiva, o governador Marconi Perillo diz que muitos foram citados indevidamente nos áudios da Operação Monte Carlo, dentre eles, a presidente Dilma Rousseff, governadores, prefeitos e parlamentares. De acordo com Perillo, em muitos casos, tentam mostrar intimidades para levar vantagem. “Felizmente estamos tranquilos em relação ao Governo de Goiás. Eu jamais permiti que alguma empresa fosse obrigada a pagar propina ao Governo”.
Segundo Marconi, o governo tomou medidas para combater os jogos ilegais no Estado, com mais de 700 operações e 1.900 máquinas apreendidas. Perillo diz ainda que as pessoas que precisavam deixar o governo, já saíram.
O governador relata que desde o início pediu ao Ministério Público Federal e Superior Tribunal de Justiça para ser investigado. De acordo com ele, uma carta foi enviada ao PSDB solicitando que fosse convocado para depor na CPI Cachoeira instalada na Assembleia Legislativa de Goiás. Além da CPI em Goiás, Marconi se diz preparado para a CPMI no Congresso em Brasília. “Estou pronto para ir e esclarecer qualquer coisa”.
Outro ponto levantado por Perillo é que a investigações se estenda às empreiteiras com quebra de sigilos, caso ocorra, ele propõe que o Governo de Goiás seja o primeiro a ser investigado.
Sobre se sentir perseguido, o governador diz que às vezes sim se sente alvo. “Uma CPI para investigar o Procurador Geral da República, Ministro do Supremo Tribunal, para investigar a Revista Veja, alguns órgãos da imprensa e o Governo de Goiás, fica parecendo algo tendencioso, motivado por ódio e perseguição”.