A Companhia Energética de Goiás passa por uma crise, tanto financeira quanto estrutural e tem apresentado um dos piores desempenhos em distribuição de energia do País, como foi apontado em pesquisa da ANEEL e divulgado pela 730. Uma solução próxima para os problemas é a finalização do negócio feito entre o governo estadual e a Eletrobrás. Por meio da contração de empréstimos federais, a situação da CELG seria regularizada e a maior parte das ações transferidas à empresa da União.

O governador do Estado, Marconi Perillo (PSDB) comentou a situação e afirmou que tudo o que o governo poderia fazer para a solução acionária da empresa já foi realizado. “A parte do governo do Estado está rigorosamente em dia. Nós estamos tomando todas as providências desde que eu entreguei a administração da CELG à Eletrobrás há dois anos. Nós esperamos apenas que haja a finalização por parte da Eletrobrás,” diz.

O governador também se reuniu com o secretário da Fazenda, José Taveira, que busca contatos juntos à Caixa Econômica Federal. O objetivo é assinar, até o final do mês, o empréstimo de R$ 1,9 bilhão destinado à Celg, sendo que metade disto poderá ser destinada a investimentos na rede de energia.

A expectativa do governo agora é de que a transferência acionária seja concluída apenas no segundo semestre.