Entrevistada na RÁDIO 730 nesta quinta-feira (23) a candidata do PCB ao governo do Estado, Marta Jane, comentou como tem sido a receptividade do eleitor em relação ao projeto do partido. Ela admite que o processo eleitoral não é fácil, mas crê que as propostas são viáveis e defende uma mudança no cenário político com a participação efetiva do povo organizado.
“Só os trabalhadores é que podem interferir de fato. A história mostra que sempre que fomos para a rua pressionando é que pudemos ter uma alteração nessa relação de força”, rememora.
A comunista defende que haja uma reforma política e eleitoral que, na avaliação dela, possibilitaria um processo democrático e igualitário. Entre as reinvindicações está o financiamento público de campanha, dotação orçamentária igualitária e isonomia na mídia em geral, não apenas no Rádio e TV.
No entanto, para Marta Jane, o resultado das urnas não é o mais importante no projeto do partido. “Para nós, o que tem sido objeto de discussão é o que conseguimos avançar na mobilização e reflexão que as pessoas tem feito a respeito do processo eleitoral. A necessidade que as pessoas apresentam de mudanças”, aponta.
“Enquanto a gente tiver o poder dominado ou controlado por grupos econômicos, não teremos distribuição de riquezas, educação e saúde de qualidade. As prioridades que são colocadas não são a da maioria”, completou.