Matheus (Foto: Paulo Marcos/Ass ACG)

O Atlético estreia na Copa do Brasil nesta quarta-feira (13), às 20h30, no Estádio Augusto Bauer diante do Brusque de olho na classificação e nas cotas da próxima fase. Com uma melhor posição no ranking da CBF, o time rubro-negro não precisa vencer para garantir sua classificação, um empate já garante a vaga do Dragão.

Apesar da experiência de já ter participado de competições eliminatórias no Brasil e também no exterior, um dos destaque do Atlético na temporada, o meia Matheus diz preferir competições de pontos corridos.

“A diferença é que nos pontos corridos ás vezes você pode até dar uma vacilada ou outra que tem chance de recuperar, agora no mata-mata você tem que entrar totalmente concentrado porque qualquer vacilo você está fora. Eu, particularmente, gosto mais de pontos corridos, acredito nessa parte do merecimento em que a equipe que faz mais pontos merece ser campeã”.

Ele ressaltou também que o grupo está ciente da importância do duelo para o clube, já que a vaga para a próxima fase garante também mais 625 mil reais aos cofres rubro-negros. Além disso, destacou também a visibilidade que a competição dá aos atletas.

“A gente tem um conhecimento, até porque a gente é cobrado para isso. É muito bom, se passarmos de fase vem a verba e o clube fica com uma condição melhor. Tem também o outro lado, vejo a Copa do Brasil como um grande campeonato, os grandes clubes da primeira divisão estão disputando, então é pensar passo a passo e também a longo prazo”.

Titular nas duas primeiras rodadas do estadual, Matheus acabou perdendo a posição no time principal após Jorginho aprimorar sua parte física. No entanto, no último jogo contra o CRAC, o técnico Wagner Lopes escalou os dois meias juntos e atendeu um desejo da torcida.

Mesmo com toda essa concorrência e disputa pela titularidade, o atleta ressaltou o bom ambiente no CCT do Urias Magalhães.

“Esse clima e essa descontração são muito bons. Ainda bem que estamos conseguindo os resultados porque aqui no Atlético as pessoas trabalham muito, são pessoas simples e a gente tem conhecimento que não podemos nos sentir melhor do que ninguém. Nós temos que manter os pés no chão, alegria sempre porque a gente faz o que gosta, somos bem pagos para isso. Então é jogar leve, jogar solto, mas sem esquecer das nossas responsabilidades”, destacou Matheus.