Sagres em OFF
Rubens Salomão

Mendanha rejeita convite para cargo em Brasília, mas não se define oposição a Lula

Bolsonarista de carteirinha na campanha ao governo de Goiás em 2022, o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota), não pretende fazer oposição direta ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Depois do discurso alinhado com o do ex-presidente, Mendanha agora adota postura mais articulada, depois de negar convite de seu partido para assumir cargo na administração federal.

“Eu tive um convite por parte do meu partido para assumir um cargo no governo federal, mas não tive nenhum interesse. Houve algumas conversas com algumas pessoas próximas ao prefeito Rogério (Cruz, de Goiânia), mas na verdade eu vou cuidar das minhas coisas pessoais. Meu pai faleceu há pouco mais de um ano e estamos ainda fazendo o inventário e nós, como família, estamos com esse trabalho hoje”, conta.

“Não participei da campanha (de Lula) e defendi um outro projeto político”, afirma Mendanha, que afirma não ter detalhes do cargo oferecido. Ele, por enquanto, não pretende fazer oposição a Lula, como faz ao governo de Ronaldo Caiado (UB), em âmbito estadual. “Eu não tenho nem mandato. Aqui em Goiás eu acho que eu posso dar meus pitacos. A nível federal, quem sabe?”, responde Gustavo.

(Foto: Rubens Salomão)

Articulação

O ex-deputado federal, Jovair Arantes (Republicanos) será nomeado na manhã desta segunda-feira (30) como novo Secretário Municipal de Governo, durante solenidade na prefeitura de Goiânia. Jovair substituirá o suplente de vereador Michel Magul (MDB), que assumirá outra função no Paço.

Recente

Arantes assume o cargo pouco antes do retorno dos trabalhos de vereadores na Câmara Municipal, que ocorre na quarta-feira (1º). O ex-deputado se filiou ao Republicanos, mesmo partido do prefeito, Rogério Cruz, mas não conseguiu retornar à Câmara Federal na eleição de 2022. Teve 35 mil votos, na segunda derrota consecutiva.

Sob nova direção

O padre Marco Aurélio Martins da Silva tomou posse como novo reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade. O sacerdote assume também a presidência da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) e estará à frente da Romaria do Pai Eterno, que neste ano será anunciada em fevereiro.

Sucesso

Católico praticante, Caiado prestigiou o evento e desejou sucesso ao reitor. “Fiz questão de estar aqui para cumprimentá-lo e me colocar, como governador, à disposição de todas ações que ele venha realizar nos próximos anos”, disse.

Trabalho

O governador comentou ainda sobre a parceria com o religioso, enquanto diretor da Vila São Cottolengo por quatro anos. “Acompanhei o trabalho dele durante todos os nossos anos de governo”.

Cartilha

O Fórum Transexuais de Goiás lança nesta segunda-feira (30), às 17h no Shopping Passeio das Águas, cartilha com informações e orientações sobre saúde sexual e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). O Brasil tem neste domingo (29) o Dia Nacional da Visibilidade Trans, que busca promover direitos e combater preconceitos contra pessoas transexuais.

Objetivo

Beth Fernandes, uma das organizadoras do evento, explica que o intuito da cartilha é levar informações, principalmente sobre a transmissão do HIV em população mais vulnerável. “A ideia é fazer com que a pessoa tenha consciência do sexo seguro e da melhor forma que ela possa manter uma vida sexual saudável”, aponta, em entrevista ao Diário de Goiás.

Números

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirma que não há precedente na história do déficit das contas públicas acumulado nos quatro anos do governo Bolsonaro: maior do que 10% do Produto Interno Bruto (PIB).

Contas

Também coube a ele divulgar o superávit das contas do governo em 2022, de R$ 54,1 bilhões, entregue pela equipe do ex-ministro da Economia, Paulo Guedes – que comemorou os dados fiscais favoráveis do último ano de governo, sobretudo da arrecadação depois das desonerações de impostos adotadas pelo governo no ano passado.

Manipulação

Ceron evitou polemizar ao ser questionado se o superávit de Guedes era artificial. “Esse debate não é completamente técnico e prefiro não responder”, disse ele, para depois afirmar que era um fato o déficit acumulado nos últimos anos, em decorrência, sobretudo, dos gastos da pandemia da covid-19.

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