(Foto: Reprodução / Sagres TV)

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O mercado imobiliário entrou em 2020 com otimismo. A queda na Selic, a taxa básica de juros para 4,25% ao ano, menor índice histórico, e o aumento da confiança do consumidor vão impactar os negócios no mercado imobiliário para incorporadores e compradores de imóveis em 2020. Os cenários e projeções do mercado goiano foram apresentadas nesta quarta-feira (19), durante o Summit Imobiliário 2020, com o tema Cenários e Projeções do Mercado Imobiliário Goiano.

O Secovi apresentou no Summit análise do mercado mostrando que em Goiânia e Aparecida de Goiânia houve a oferta de 99.459 unidades, sendo 88.428 referentes a loteamento e condomínio fechado de lotes. A maioria dessa oferta foi comercializada, restando um estoque de 14.287 unidades, bem próximo da demanda do mercado que é de 15 mil unidades por ano.

Pesquisa trimestral do setor divulgada, nesta terça-feira (18), pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) também mostra o mesmo quadro. O mercado imobiliário na capital e em Aparecida de Goiânia registrou crescimento das vendas de 60% nos últimos três anos, de 4.209 unidades, em 2016, para 6.788 unidades em 2019.

De acordo com essa pesquisa, em 2019, as vendas de imóveis cresceram 9% em comparação a 2018. Foram R$ 2,5 bilhões em vendas frente a R$ 2,3 bilhões em 2018. No ano passado, as vendas líquidas aumentaram 4,5%, com aumento de 292 unidades, e o número de empreendimentos lançados cresceu 40%, com 12 empreendimentos a mais do que o dado anterior.

Paralelamente, ocorre uma grande mudança no comportamento do público-alvo do setor. O presidente do Secovi, Ioav Blanche, revelou nesta quinta-feira (20) que entre 2017 e 2018 havia uma média de 3,6 habitantes por domicílio. Já neste ano essa média caiu para 3 pessoas. Além disso, a tendência atualmente não é mais a de ter uma sala pra montar o próprio escritório, mas utilizar espaços em escritórios comuns, o chamado co-working.

Essas mudanças interferem no mercado imobiliário e em uma velocidade alta. “Antes levávamos uma geração para nos adaptarmos às mudanças. Agora temos de fazer mudanças em cinco anos. Por isso fazemos eventos e trazemos pessoas para nos ajudar a entender o que ocorre”, disse Ioav em entrevista à Sagres 730.

O presidente afirmou ainda que com as mudanças as pessoas pedem apartamentos com menos quartos, mas maiores, para ter mais conforto e que hoje elas optam por não comprar um imóvel. “A gente está na era da ‘ubertização’. Quantas pessoas você conhece hoje que venderam o carro e não querem mais saber de ter carro? Da mesma maneira, meus filhos já não querem saber de ter apartamento próprio”, declara.

Em função disso, o mercado imobiliário começa a mudar, se preparando para oferecer produtos para o jovem que não quer mais ter apartamnto, mas quer a comodiade de um local próximo de tudo e com co-working embaixo. “Já temos dois ou três empreendimentos, que só são para locação”.

Ioav reconhce que isso vai mexer também com a economia e que as empresas já pensam em novos modos de atendimento para os clientes. “Nós temo que mudar as formas de financiamento, temos que mudar a forma de oferecer o imóvel para o nosso adquirente, agora inquilino”. Além disso, o presidente do Secovi afirma que investidores também estão mudando suas aplicações e indo para o mercado de locações. “Então o mercado vai ter que se adaptar a isso”.

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