Há pouco mais de três anos, o Hospital Geral de Goiânia (HGG) sofria até com a falta de soro fisiológico. Atualmente, com uma reestruturação geral já realizada, o primeiro transplante renal foi feito após quase seis anos.
Apesar das mudanças aparentes, 347 pessoas em Goiás ainda aguardam na fila de espera por um transplante renal, e a previsão é que a próxima operação aconteça daqui três meses no HGG.
Com o crescimento constante da demanda por cirurgias, o diretor geral do HGG, André Luiz Braga, garantiu que a oferta para as operações também vai aumentar. “Todo o nosso material tecnológico está completamente reestruturado. O hospital está 100% abastecido, e hoje com certeza podemos dizer que o Hospital Alberto Rassi está preparado para realizar transplantes renais. Nós havíamos perdido nosso credenciamento para realizar transplante de rim. Fomos atrás, e conseguimos reestruturar todo o serviço que há muito tempo não estava sendo utilizado”, comemora.
O Hospital Geral de Goiânia dispõe de oito máquinas de hemodiálise funcionando normalmente, e aguarda a chegada de mais 17 máquinas.
O transplantado renal Paulo Henrique de Araújo, de 25 anos, esperou por cinco anos para a cirurgia, e foi o sortudo dentre mais de três mil pessoas em todo o Brasil que esperam por um órgão compatível.