Depois de confirmar três casos de coronavírus em Goiás, o governador Ronaldo Caiado decretou na tarde desta quinta-feira (12) o cancelamento de shows e eventos que aconteceriam no estado e também a proibição de torcedores no estádios durante o período de 14 dias.

Sendo assim os clubes goianos precisarão suspender a venda de ingressos para os jogos da décima rodada do estadual que se inicia neste sábado (14) e terão de se adequar às novas medidas a partir de agora. Em entrevista à Sagres 730 o presidente do Goiás, Marcelo Almeida, comentou o decreto.

Marcelo Almeida (Foto: Rosiron Rodrigues/GEC)

“Eu participei ativamente disso, estava com o Secretário de Saúde (Ismael Alexandrino) e com o Presidente da Federação Goiana de Futebol (André Pitta) para debatermos esse assunto que nós entendemos ser de extrema gravidade. Temos que parabenizar o Governo do Estado que tomou uma providência de maneira precoce, é assim mesmo que tem que agir. Talvez não tenha havido uma Federação no Brasil que tenha tomado essa decisão ainda”, explicou.

O time esmeraldino será, inclusive, o clube mais afetado no estado. Tudo porque entra em campo nesta quinta-feira (12) contra o Vasco em São Januário na partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil e jogará com a torcida adversária nas arquibancadas. O mesmo não acontecerá no jogo da volta.

A segunda partida está marcada para quarta-feira (18) no Estádio Olímpico e os esmeraldinos não poderão comparecer. Mesmo com o sentimento de que o Goiás está em desvantagem neste aspecto, o dirigente, que também é médico, enalteceu a decisão do Governo do Estado.

“O coronavírus é de baixa letalidade, mas de alta transmissibilidade, mata-se pouco, mas transmite-se muito. Dessa forma o Governo entende que eventos como esse (jogos) podem proporcionar aglomerações de pessoas e isso contribuir para a propagação das pessoas. Então eu, particularmente, vou ser prejudicado mas entendo que é uma atitude extremamente acertada porque o Governo está tomando uma medida preventiva. Um jogo de futebol nada mais é do que uma aglomeração de pessoas. Então eu acho que é uma atitude acertada, infelizmente”, destacou Marcelo Almeida à Sagres 730.

Outro presidente que também comentou a decisão foi Adson Batista, do Atlético. O dirigente rubro-negro disse que a medida precisa ser respeitada

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