Eu tinha tudo para ser rubro-negro.
Isso porque meu pai, atleticano roxo, sempre me incentivou.
Nunca me forçou, mas sempre deu um empurrãozinho.
Em 1988 eu fui mascote do Atlético no jogo decisivo do Campeonato Goiano.
Jogo no Estádio Jonas Duarte contra o Anápolis.
O Dragão precisava de um empate para conquistar o título.
No mesmo dia o Goiás vencia o Goiatuba no Serra Dourada com gols de Sabará.
O resultado dava o título ao time esmeraldino porque o Anápolis com gol de Jânio vencia o Atlético.
Só que Fernando Almeida, garoto formado nas categorias de base do Aciolly e filho de José Passos, recebeu de Ronaldo, dominou de chaleira e fuzilou.
Gol do Atlético. Gol do título em 1988.
Grande time que contava com Willian, Jerson, Fernando Almeida, Valdeir, Walmir, Marçal, Paulo Nelli, Ronaldo entre outros.
O técnico era Roberto Oliveira.
A felicidade estava estampada no rosto do Sr. José Pereira dos Santos.
Essa é a primeira e talvez mais forte lembrança que eu tenho do clube de Campinas.
Fiquei feliz pelo meu pai e pelos inúmeros torcedores atleticanos que saíram de Goiânia para festejar a conquista na cidade vizinha.
De lá para cá acompanhei o Atlético perdendo e recuperando sua força quente.
Lamentei a chegada ao fundo do poço e fiquei muito feliz com o ressurgimento rubro-negro.
Da Série C para a elite do futebol brasileiro.
Atlético que voltou a ser respeitado regionalmente e que chegou a Sulamericana.
Comemore torcedor e não canse de entaltecer os seus vários craques.
Parabéns Atlético!!! Parabéns Dragão Campineiro!!!