O torcedor colorado que não previa dificuldades na primeira fase da Série C do Brasileiro pode preparar o coração para fortes emoções. Na verdade, o vilanovense consciente já deve estar com o peito O torcedor colorado que não previa dificuldades na primeira fase da Série C do Brasileiro pode preparar o coração para fortes emoções. Na verdade, o vilanovense consciente já deve estar com o peito acostumado a elas desde sempre. Depois do empate neste sábado (29), po 1 a 1, com o Tupi-MG, o alvirrubro vai precisar de três vitórias nos próximos quatro jogos para garantir, sem sustos, a passagem para a próxima fase.
Ou, se preferir a forma mais difícil, como quase sempre, precisa vencer dois jogos em casa e torcer para uma combinação de resultados que o beneficie. O fato é que, com 20 pontos, hoje, o time está fora do grupo dos quatro primeiros da grupo B da terceira divisão, em 5° lugar.
Diante do Tupi, o Tigrão se portou bem, principalmente na segunda etapa, quando dominou a partida, mas perdeu gols incríveis, inacreditáveis e volta a Goiânia com um resultado que indica para um “jeito Vila Nova” de conquistar as coisas, sempre no fim e com emoção.
Tigre sai atrás e busca empate
Na primeira etapa, o colorado não encontrou facilidade diante do time mineiro, que começou melhor e se impunha, em casa. Aos seis minutos, Glauber fez ótima enfiada de bola para Fabinho, que dividiu com Rafael Vaz e finalizou para fora. A primeira chance com perigo.
O gol do anfitrião saiu pouco mais de dez minutos depois. Aos 18, Glauber levantou a bola na área em cobrança de falta, o goleiro Ruan saiu muito mal e Alexandro precisou apenas empurrar para as redes coloradas para abrir o placar. 1 a 0.
O Tigre só conseguiu chegar com perigo aos 21. Nêgo cobrou falta na área e Jorginho cabeceou na trave, quase empatando a partida. Mas, se ele perdeu com a cabeça, quatro minutos depois, passou pelos marcadores e acertou um belo passe para Marion, que chegou batendo para empatar a fatura. 1 a 1.
Após conseguir o empate, o time goiano sofreu pressão do adversário no fim da primeira etapa. O Tupi teve duas grandes chances para se colocar novamente à frente. Aos 39, Glauber cruzou na área e Allan cabeceou a bola na trave. Aos 43, em nova bola levantada na área, Glauber escorou com a cabeça, e Alexandro pegou de primeira, mas a bola foi para fora. Por pouco, o Tigre escapou de levar o segundo gol na primeira etapa.
Domínio vermelho e resultado ruim
O colorado voltou melhor para a segunda etapa da partida, disposto a conseguir a virada e teve boa chance logo nos primeiros minutos. Aos oito, Léo Costa tabelou com Pedro Júnior, escolheu o canto e bateu. O goleiro Rodrigo fez bela defesa.
O Vila tentava aproveitar, principalmente, os contra-ataques. Assim, teve outra excelente chance, aos 25, quando Pedro Júnior arrancou e passou a bola a Evandro. Ele driblou o zagueiro, mas chutou para fora. A equipe mineira respondeu na sequência com um chute de Alex Travassos, para fora.
Mas as principais chances eram mesmo coloradas e o Tigre só não conseguiu um resultado melhor por erros próprios. Aos 33 minutos, Pedro Júnior tentou cabecear na área e foi deslocado. O árbitro nada marcou. Na sequência, o atacante foi lançado, ficou cara a cara com o goleiro, tentou tirar demais e chutou para fora. Inacreditável!
Aos 40, Pedro Júnior teve outra vez a bola nos pés para decidir e parou na defesa do goleiro Rodrigo, assim como Rafael Vaz, aos 43. Aos 45, de novo em chute de Pedro Júnior, o defensor mineiro segurou o empate.
Ficha técnicca: TUPI-MG 0 X 0 VILA NOVA
Local: Estádio Helenão, em Juiz de Fora
Competição: Série C do Campeonato Brasileiro
Árbitro: Marielson Alves Silva (BA)
Assistentes:Carlos Emanuel Manzolillo (TO) e Elicarlos Franco de Oliveira (BA)
Público: 892 pagantes
Renda: R$ 8.737,50
Gols: Alexandro (Tupi-MG); Marion (Vila Nova)
Cartões Amarelos: André Luiz, Edu Amparo e Russo (Vila Nova)
Tupi: Rodrigo; Alex Travassos, Wesley Ladeira, Sílvio e Fabrício Soares (Henrique); Assis, Fabinho, Léo Salino (George) e Glauber; Allan (Hugo) e Alexandro.
Técnico: Antônio Carlos Roy
Vila Nova: Ruan; Nêgo, César Gaúcho, Rafael Vaz e André Luiz; Russo, Ricardinho, Léo Costa (Evandro) e Jorginho (Diego); Marion (Edu Amparo) e Pedro Júnior.
Técnico: Ney da Matta