O aparelho celular, apesar de muito útil, tem trazido problemas aos moradores do Jardim Nova Esperança, na região Noroeste de Goiânia.

Quem habita neste setor, ultimamente, não pode andar com ele na bolsa, ou no bolso, pois logo alguém se aproxima, faz uma ameaça, e o leva embora.

O morador do Jardim Nova Esperança, Otaviano Machado, vive no Setor há mais de 30 anos, relata que estão sendo comuns assaltos no bairro.

“Por volta das 18h30, 19h, já pegam a pessoa e roubam tudo que tem”, relata.

Além de praticarem furtos e roubos de celulares, os marginais não têm medo e caso alguma pessoa reaja à ação, o resultado pode ser a morte.

Foi assim que aconteceu com Dagmar Rodrigues, assassinado na porta de casa no Jardim Nova Esperança, o segundo bairro com maior número de homicídios, com nove mortes nos cinco primeiros meses de 2011 em Goiânia.

“Dia 11 fez dois meses que eu perdi meu irmão, a mulher dele foi baleada, grávida de quatro meses, está no HUGO. A segurança aqui está muito ruim, é uma dor muito grande que a gente esquece”, lamenta.

Para detectar esta situação no Jardim Nova Esperança, o titular do 16º Distrito Policial Eliton Carvalho, assumiu a delegacia há apenas uma semana, e já identificou que este é um dos principais tipos de ocorrências registradas na unidade.

“Tem exatamente uma semana que eu assumi a titularidade, tentando colocar ordem na casa, mas mesmo assim nós já podemos observar que os grandes problemas desta região são os furtos e o tráfico de drogas”, relata. 

O titular afirmou que ainda está se ambientando com a região, e aos poucos vai tendo contato com os moradores e assim buscar informações dos pontos mais críticos.