O Residencial Rio Branco, em Goiânia, foi criado há cerca de 40 anos a partir da venda de lotes por uma imobiliária, que não disponibilizou a documentação correta aos compradores e a escritura nunca foi disponibilizada. O bairro era irregular até o fim de dezembro de 2013, quando a regularização fundiária foi autorizada pela prefeitura de Goiânia. Os moradores têm apenas o contrato de compra, mas agora têm o prazo de 180 dias para dar entrada no processo e retirar a escritura de cada imóvel.

O deputado estadual licenciado e secretário do Gabinete da Casa Civil de Goiânia, Livio Luciano, encabeçou o processo de regularização e explica que o processo foi longo para a resolução dos 481 lotes. “O Setor Rio Branco foi formado há praticamente 40 anos, desde então, as famílias estão aguardando a regularização. É um loteamento particular, que agora o governo conseguiu fazer a regularização,” cita.

O prefeito, Paulo Garcia, também valoriza a importância da regularização fundiária para estas famílias. “Isto é uma segurança social. Mais do que um mero negócio imobiliário, é uma segurança social para estas famílias, que sabem que agora podem dormir com mais tranquilidade,” diz.

O feirante Paulo Vieira da Mota mora no Residencial Rio Branco há 26 e afirma que as escrituras serão fundamentais para a valorização dos imóveis. “Pra começar a valorização do imóvel. Um imóvel sem escritura, mesmo que ele seja comprado de boa fé, a valorização é totalmente diferente,” comemora.

Ao todo, 481 famílias terão direito à escritura no Residencial Rio Branco, em Goiânia.