O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional de Goiás (Iphan-GO) recebe, a partir desta quarta-feira (24), a Mostra Goiás 11 mil anos, que retrata os primeiros povos que habitaram o território goiano. Em entrevista à Sagres, a arqueóloga do Iphan-GO Margareth Souza explicou que a exposição visa aproximar o público geral da arqueologia.

“Nós vamos contar esse período de ocupação pelos caçadores, coletores, agricultores e ceramistas e, também, vamos chegar até o período colonial no século XVIII”, contou Margareth. A arqueóloga detalhou ainda que a mostra terá vitrines com objetos dos períodos descritos e pinturas rupestres encontradas nas cidades de Serranópolis, Palestina de Goiás e Planaltina de Goiás.

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Para entender como se deu a ocupação no território goiano, Margareth explicou que caçadores e coletores marcavam presença em regiões que tivessem a matéria prima para construção das ferramentas, todas feitas de pedra lascada, além de abundância de água e vegetação. Água também foi o motivo para que agricultores e ceramistas chegassem ao Estado.

“Por exemplo, aqui em Goiânia, o sítio arqueológico mais próximo que nós temos é na região do Vale dos Sonhos, onde existia uma aldeia, que está representada na exposição do Iphan-GO por uma urna funerária e um carimbo corporal, ambos feitos de barro, da argila queimada”, exemplificou. Vale ressaltar que Goiás tem cerca de 1.500 sítios arqueológicos cadastrados.

A exposição, que será lançada na quarta-feira (24), ficará aberta a todos durante todo o período de vigência, até outubro, sempre das 8h às 12h e das 13 às 17h. Após os 10 primeiros dias, escolas que tiverem interesse em agendar uma visita, poderão fazer, pois o evento programou ações educativas para os jovens.

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