Mesmo debaixo de chuva, motoristas e motociclistas promoveram um novo buzinaço no final da tarde desta quinta-feira (9) em protesto contra os altos preços dos combustíveis em frente a um posto na Praça Cívica, no Setor Central em Goiânia. Só neste mês de novembro, os valores nas bombas já foram reajustados seis vezes.
Desde o início da semana, já houve protestos em outros postos da capital. A gerente de vendas e uma das organizadoras da manifestação, Patrícia Martión Paiva, explica qual o critério das escolha dos estabelecimentos para realizar o buzinaço.
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O servidor público William Carlos da Silva, conta que abasteceu R$ 0,53 com o litro da gasolina a R$ 4,45, e pediu nota fiscal.
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Goiânia possui a segunda gasolina mais cara do país, e alguns postos chegam a cobrar R$ 4,79 pelo combustível.
O Sindicato dos Postos de Combustíveis (Sindiposto) nega formação de cartel entre os estabelecimentos, mas diz que existe um alinhamento natural dos preços, por conta da concorrência.
Quem trabalha com transporte individual de passageiros, reclama. É o caso do taxista Marcos Gonzaga que, mesmo no meio da corrida e preso no engarrafamento, apoiou a manifestação.
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O motorista do aplicativo Uber, Gerlandes Mario Cortes, representou a categoria no buzinaço.
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Presente na manifestação, o vereador e delegado Eduardo Prado reforçou o pedido feito à Assembleia Legislativa para aprovação de projeto que obriga os postos a justificarem os aumentos.
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O protesto começou às 18h e terminou às 19h30. Depois, os manifestantes seguiram para o posto da Avenida Independência com a Rua 74.
A Petrobrás reajusta diariamente os valores dos combustíveis desde o mês de julho deste ano.
Uma nova manifestação está marcada para esta sexta-feira (10), também no Centro da Capital, desta vez, na Praça do Bandeirante, a partir das 16h.