Porta-voz do Escritório dos Direitos Humanos, Liz Throssel (Foto: ONU/Violaine Martin)

Integrante da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, 38 anos, foi assassinada na noite de quarta-feira num ataque que também matou o motorista dela, Anderson Pedro Gomes, e deixou uma assessora ferida.

 

O Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas classificou de “assassinato profundamente chocante” a morte da vereadora Marielle Franco, num ataque a tiros na quarta-feira, no Rio de Janeiro.

A vereadora do Partido Socialismo e Liberdade, Psol, estava em seu primeiro mandato na Câmara.

Áreas pobres

Em nota, a porta-voz do Escritório, Liz Throssel lembrou que Marielle era uma defensora dos direitos humanos que atuava contra a violência policial, pelos direitos das mulheres e de afrodescendentes em áreas pobres do Rio de Janeiro.

O comunicado ressalta que as autoridades devem realizar uma completa investigação do assassinato. A ONU pediu ainda que o inquérito ocorra o mais rapidamente possível.

Justiça

Para o Escritório de Direitos Humanos, é preciso que a investigação seja transparente e tenha credibilidade e que os autores do crime sejam levados à justiça.

O Sistema ONU no Brasil também condenou a morte de Marielle Franco e pediu rigor na investigação do caso.

A ONU no Brasil lembrou que a vereadora era uma das principais vozes na defesa dos direitos humanos da cidade e lutava contra o racismo. Ela promovia a igualdade de gênero assim como a eliminação da violência sobretudo nas periferias e nas favelas do Rio de Janeiro.