(Foto: Divulgação / Secretária de Estado da Saúde)

A superintendente de vigilância em Saúde do Estado, Flúvia Amorim, revelou à Sagres 730 que o Ministério da Saúde decretou que o Brasil saiu do nível 1 para o nível 2, que é o “risco iminente” do coronavírus (CoV). Isso aconteceu diante da confirmação da suspeita do caso em Minas Gerais. A mudança faz parte de um protocolo envolvendo a escala, que vai de 1 a 3. O último nível só é ativado quando são confirmados casos transmitidos em solo nacional.

Em Goiás, a Secretaria Estadual de Saúde iniciou um monitoramento de informações sobre o coronavírus. A Secretaria prepara ainda, áreas de vigilância, assistência e laboratorial para casos da doença. Dados divulgados nesta terça-feira (28) por autoridades chinesas confirmam que o número de mortes causadas pela nova variante do coronavírus chegou a 106. O número de infectados passa de 4,5 mil.

Flúvia Amorim destacou que por determinação de protocolos nacionais e internacionais, Goiás está na fase de preparação, ou seja, ainda não há casos suspeitos no Estado, mas é necessário a preparação para possíveis ocorrências do coronavírus. “Prepararmos na parte de vigilância epidemiológica, que é a parte que vai detectar, monitorar, fazer coleta de amostras para confirmar ou descartar os casos; na parte de assistência, preparar a rede de Saúde para atender possíveis casos que possam surgir, e a parte de comunicação, de como vamos passar para a população e os profissionais de Saúde essas informações em tempo real”.

O Ministério da Saúde definiu que um caso suspeito é: pessoa que apresente febre, tosse e dificuldade para respirar, que esteve na China nos últimos 14 dias ou que entrou em contato com caso suspeito pelo novo coronavírus nos últimos 14 dias. “Se uma pessoa com esses sintomas, chega em uma unidade de Saúde e informa que ela esteve na China nos últimos 14 dias, o profissional precisa saber que aquele é um caso suspeito, e diante disso, ele precisa comunicar a vigilância epidemiológica imediatamente para que ela tome as providências”, explicou a superintendente. O objetivo desse protocolo, segundo Flúvia, é tentar identificar todos os contatos e tentar limitar a transmissão naquele local.

A superintendente explicou que o coronavírus faz parte de uma grande família de vírus, os primeiros foram identificados em 1960, então há muito tempo tem o conhecimento e vários estudos em cima desse vírus. “Ele, assim como a H1N1, pode ser sofrer mutações, então ele modifica algumas partes do vírus e quando essa parte é modificada a gente identifica como um novo subtipo, uma nova cepa”, explicou. “Ainda estamos entendendo com o quão grave e virulento ele é, ou seja, então conhecemos pouco sobre esse novo subtipo, mas sabemos que ele tem um poder de dispersão de transmissibilidade muito alto”.

A orientação da Secretária de Estado da Saúde para quem sentir alguns dos sintomas é procurar uma unidade de Saúde, mas destacou que é importante que as pessoas saibam o que é um caso suspeito: “Febre, tosse e dificuldade para respirar, mas não esteve na China nos últimos 14 dias ou não entrou em contato com nenhum caso suspeito, então não este não é um caso suspeito do coronavírus”, detalhou Flúvia Amorim. “Existem vários outros vírus circulando no nosso país que causa sintomas idênticos ao do coronavírus, então a definição tem que ficar muito clara, tanto para população, quanto para profissionais de Saúde. Não há motivo para pânico”.

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