(Foto: Jordanna Agatha/ Sagres Online)
A partir desta quinta-feira (19), diversos estabelecimentos comerciais estão fechados seguindo determinações do decreto da Secretaria Estadual de Saúde (SES). O objetivo é fazer com que as pessoas permaneçam em isolamento domiciliar para evitar a disseminação dos vírus. Diante deste cenário, numa medida inapropriada, parte da população decidiu estocar alimentos e produtos diversos e lotou supermercados na capital.
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Em entrevista à Rádio Sagres, o presidente da Associação Goiana de Supermercados (AGOS), Gilberto Soares, afirmou que não há risco de desabastecimento das unidades em Goiás e os estoques estão sendo repostos a medida do possível. Soares faz alerta as consequências do comportamento dos consumidores neste início de isolamento.
“Eles chegam no supermercado e pegam todos os produtos. Este ato causa prejuízo a ele e aos demais porque muitos produtos tem data de validade menor e ele vai perder este produto na sua dispensa. Além do prejuízo, causam pânico nas outras pessoas que chegam nas gôndolas e as veem vazias.”, informou.
Quanto ao ritmo de reposições, o presidente garante que este trabalho tem ocorrido dentro do possível. “Estamos trabalhando da mesma maneira e com a mesma quantidade de colaboradores”, afirmou Soares. O único produto que está em falta é o Álcool em Gel que tem tido dificuldade de reposição. As indústrias tem mantido a produção, mesmo que em escala, para garantir o abastecimento. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as medidas aplicadas por governos no combate à doença – como isolamento social- não podem ser absolutas, e a cadeia de produção e comercialização de alimentos deve permanecer sem alterações, assim como os serviços de saúde, uma vez que a demanda não será reduzida pela crise.
Com a presença de grande quantidade de pessoas nos supermercados, os estabelecimentos mantêm o horário de funcionamento e a quantidade máxima de colaboradores, e uma operação especial para higienização e controle de distância entre os clientes
“Até o pegador de pão nós já limitamos ao uso exclusivo da nossa equipe. As operadoras de caixa realizam higienização constante”, listou.
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