Presidente do PSDB em Goiás, deputado federal e candidato assumido à reeleição, Giuseppe Vecci considera o vice-governador Zé Eliton, de seu partido, nome natural para o governo, e não vê espaço para plano B.

A possibilidade de plano B é assunto cada vez menos citado na base aliada, porém há ainda quem alimente a ideia, batendo na tecla do baixo índice de Eliton nas pesquisas de intenção de voto.

Vecci evita dar importância ao foto. Para ele, a citação de outros nomes como eventuais candidatos é natural. E pondera: alguns são citados como se pudessem da noite paro o dia aparecer lá na frente nas pesquisas. Os mais citados são o presidente da Assembleia, José Vitti, e o hoje ministro Alexandre Baldy (que deve se filiar e assumir o controle do PP).

Em 1998, o mote foi familiocracia, ou, em tradução com humor estratégico na campanha, a panelinha do MDB. Vinte anos depois, segundo Vecci, o mote do chamado ‘tempo novo’ deve ser ‘um passo à frente’. Explica: é preciso “continuar vendendo” a gestão atual, que, avalia, destoa da de outros Estados com números positivos e avanços significativos.

A indicação de Sérgio Cardoso, de quem o governador Marconi Perillo é cunhado, para o TCM é um assunto que incomoda na base, por puxar para o ‘tempo novo’ exatamente o discurso usado lá atrás contra o MDB: o da panelinha.

Vecci não admite que o discurso do novo e da meritocracia fiquem demolidos com a nomeação, mas não faz defesa da indicação. Diz apenas que a reação oposicionista “cria visão crítica desse processo”.

Estes e outros assuntos foram abordados pelo deputado em entrevista à Sagres 730 na manhã desta terça. 

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