“Quando uma vítima de atropelamento está no hospital, ela quer saber de ser socorrida. Não quer saber por que foi atropelada. O mesmo se aplica à CELG. Vamos primeira salvá-la e depois encontrar e punir responsáveis pelo caos vivido”, comparou.
O deputado interagiu com usuários do microblog e alertou que o eleitor pode dar resposta nas urnas a quem tenta protelar ou inviabilizar a negociação. “Se políticos não se conscientizarem e a concessão da for cassada, a omissão será repudiada e a resposta virá nas urnas”, avisou.
Em uma das mensagens postadas, o deputado disse não admitir o que classificou de jogo “mesquinho e baixo” por parte de alguns políticos que, de acordo com ele, estão estrangulando a companhia. “Choca ver a Assembléia não ter quórum para votar o projeto”, protestou.
CONSEQUÊNCIAS
O presidente do DEM salientou ainda o reflexo negativo que a perda da concessão da CELG geraria para o estado de Goiás, lembrando que este pode ser o resultado, caso houver outro adiamento do projeto que autoriza o empréstimo.
“Mais de 6 mil funcionários seriam incorporados ao Estado, que ainda herdaria dívida de R$ 6 bilhões. Além do rombo nos cofres do Estado, a folha de pagamento sofreria uma crescimento absurdo”, alertou.
Em outra mensagem, Caiado expôs que a situação da CELG virou uma queda de braço e disse que é nesses momentos que se identifica quem é “populista e estadista”.
Aproveitando a interação com os usuários do microblog, o deputado lançou campanha convidando os perfis a reproduzirem as mensagens (retuitar) em apoio à aprovação do empréstimo.
“Vamos iniciar a corrente “A CELG é dos goianos! Queremos sua Recuperação!”Vamos retuitar e mostrar que não podemos mais adiar isso”, propôs.
ANÁLISE
O coordenador de jornalismo da RÁDIO 730, Altair Tavares, comentou a iniciativa do deputado durante a segunda edição do JORNAL 730. Para ele, está bastante explícita a ação contrária de alguns deputados à autorização do empréstimo.
Ele avalia o argumento utilizado pelos parlamentares contrários ao empréstimo como frágil e destaca que a questão independende de partido. “Os deputados deveriam saldar esse projeto como uma grande vitória do povo de Goiás. Eles podem abraçar a negociação e dizer: Estamos salvando a CELG. É um assunto suprapartidário”, disse. “Eu apoio esta campanha. A CELG é nossa”, completou.