O Brasil, junto com o Japão, é recordista de participações no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). Esta será a 11ª vez que o país sulamericano participa do evento. No Sagres Em Tom Maior #295 desta quinta-feira (24), o historiador e professor de Geopolítica Norberto Salomão, do podcast Sagres Internacional, avalia os rumos do Conselho no biênio 2022-2023. Confira a seguir a partir de 01:10:00

“O Conselho de Segurança da ONU, durante grande parte de sua história, ficou muito mais preocupado com a soberania dos países. Curiosamente, nos últimos 20 anos, a gente foi observando que o Conselho de Segurança da ONU teve que se voltar cada vez mais para questões dos indivíduos. Questões de direitos humanos, ambientais, liberdade de imprensa, de direitos humanos. A gente vai observar como a diplomacia brasileira vai se comportar, porque o nosso último ministro das Relações Exteriores foi Ernesto Araújo com uma postura bem fundamentalista, ideológica”, analisa.

O Conselho de Segurança existe desde 1946, pós-Segunda Guerra Mundial, e é formado por 15 países com direito a voto. Apenas Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, China e Rússia são membros permanentes e têm poder de veto. Os outros 10 assentos, entre eles o Brasil, são temporários.