A nova fórmula da gasolina, de acordo com a Resolução 807/20 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), já está disponível nos postos de combustíveis desde o dia 3 de agosto.

Os estabelecimentos têm 90 dias para se adequarem. Em entrevista à Sagres TV, o presidente do Conselho Regional de Química – 12ª Região, Luciano Figueiredo de Souza, explica qual a principal diferença do novo combustível para o já existente.

“A gasolina comum, que é a mais usual, a partir de agora tem de ser monitorada quanto à massa específica. Essa massa agora aumentou, foi para 715 kg/m³. Consequentemente você tem uma massa maior, mais energia. Então é isso que vai gerar uma economia no consumo dessa gasolina”, afirma.

Segundo Luciano Figueiredo, a economia no consumo da nova gasolina, ou seja, o ganho no rendimento varia de 4% a 6%. “Você vai poder rodar um pouco mais do que rodava anteriormente, porque a qualidade, a eficiência energética desses combustível é melhor do que a anterior”, esclarece.

Ainda segundo o presidente do Conselho, a nova gasolina poderá aumentar o tempo de vida dos motores em veículos mais novos, além de causar menos prejuízo ao meio ambiente.

“Então a gente tem uma emissão menor de monóxido de carbono no meio ambiente. Vai melhorar, isso também é uma política que vem sendo adotada há um bom tempo pela ANP no sentido de melhorar o combustível para que se tenha, além da eficiência energética, menos poluentes sendo gerados no meio ambiente”, confirma.

Sobre quanto esse novo combustível pesará no bolso do consumir, a Petrobras ainda não confirmou qual será o real aumento nas bombas em razão do novo combustível.

Confira a entrevista no Tom Maior #72 desta segunda-feira (10)