A Agência Goiana do Sistema de Execução Penal vai criar 3.500 novas vagas nos próximos quatro anos. Hoje o déficit chega a quase 5.000. 

São 76 unidades prisionais com 6.700 vagas, mas que abrigam mais de 11.000 presos. O projeto de ampliação do sistema deve ser executado com recursos dos governos estadual e federal. 

Só o Estado de Goiás deve liberar cerca de dois milhões de reais por mês para as obras, totalizando R$ 98 milhões, segundo o presidente da Agência Dilson de Brito.

“Vai dar um avanço significativo e amenizar sobremaneira a questão do déficit. Estamos fazendo iniciativas por parte do governo estadual e federal. Vamos avançar nessa linha de infraestrutura, que é o maior problema que enfrentamos”, relata.

Segundo a diretoria da Agência Goiana de Sistema de Execução Penal, seis obras já estão em execução e outras quatro em processo licitatório. 

Entre elas, dois presídios no entorno do Distrito Federal, um em Anápolis, e uma casa de prisão provisória em Aparecida de Goiânia.

De acordo com informações do presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Asssembleia Legislativa, deputado Daniel Messac (PSDB), os recursos também serão utilizados para trabalhos sociais, desenvolvidos com os detentos.

“Precisamos buscar justiça social dentro das ações do governo, para que possamos fazer com que as pessoas tenham uma solução e venhamos a diminuir a necessidade de criação de vagas”, destaca.