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A Caixa Econômica Federal anunciou na última semana, a redução de até 1,25% ao ano nas taxas de juros para operações pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. A taxa mínima para imóveis residenciais enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) será de 8,5% ao ano e a máxima de 9,75%. As novas taxas já começaram a valer desde ontem. O gerente regional da Caixa, Valcedir Vicente Rosa, avalia o impacto da medida.
“Temos o programa Minha Casa Minha Vida que abrange rendas e valores de imóveis avaliadas em até R$ 170 mil que tem taxa bastante diferenciadas” avaliou. “Esta habilitação tem um impacto muito bom no mercado imobiliário, porque tem um grupo grande de pessoas não estava conseguindo ter acesso ao financiamento em função desse custo”.
A Caixa Economia ainda anunciou a abertura de renegociação de dívidas de 589 mil contratos habitacionais em atraso. Ao todo, esses financiamentos representam 11% da carteira de contratos ativos e somam R$ 10,1 bilhões.
Valcedir Rosa avalia que brasileiros passaram por tempos difíceis nos últimos anos, com o crescimento do desemprego e redução de renda, e por isso a renegociação tem o objetivo de beneficiar a sociedade brasileira. “São duas vertentes, uma redução da taxa de juros para pessoas físicas e por outro a possibilidade de renegociação das dívidas para aquelas pessoas que estejam com débito em atraso” ressaltou.
Para os contratos de financiamento habitacional serão oferecidas diferentes opções de negociação da dívida, com destaques para: Pagar à vista um valor de entrada e incorporar as parcelas atrasadas nas próximas prestações a vencer até o fim do prazo contratual. Utilização do saldo da conta vinculada do FGTS para reduzir o valor da prestação, conforme regras do Fundo. Alteração da data de vencimento da prestação. O cliente que não se enquadrar nos critérios anteriores pode procurar uma agência da Caixa Economica para verificar a possibilidade de um acordo.
