A esperança dos goianos de participar diretamente da Copa do Mundo de 2014 podem se reacender. Pelo menos é o que garante o novo presidente da Agência Goiana de Esportes e Lazer (Agel), José Roberto de Athayde Filho. O novo secretário esteve presente nesta quarta-feira (12) na RÁDIO 730, e garantiu que o governo estadual se esforçará para colocar a capital na rota do mundial no Brasil.
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“Nós pegamos uma batata quente. Existia um ofício da FIFA para o estado de Goiás, onde determinava um prazo até o dia 10 de janeiro para apresentarmos todo um projeto para sermos sub-sede da Copa, um centro de treinamento das seleções. Quando tomamos conhecimento do ofício já era 5 de janeiro”, revelou José Roberto.
Segundo ele, o governador Marconi Perillo já entrou em contato com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, pedindo um prorrogamento deste prazo. José Roberto disse ainda que um grupo de trabalho foi montado para a elaboração de um projeto para apresentar Goiânia como uma sub-sede. “É o que está sendo feito, a Agetur já está providenciando esse projeto”, reforçou.
“É determinação do governador. A coordenação vai ficar com a Agetur, mas todas as secretarias estarão envolvidas”, completou José Roberto.
Goiânia como sede
Ainda segundo o novo presidente da Agel, a entidade, em parceria com a Federação Goiana de Futebol e o governo do Estado, já trabalham com a hipótese de Goiânia ser uma opção para sedear jogos da Copa. Essa seria uma possibilidade caso uma das 12 sedes já escolhidas seja descartada.
“Existe um esforço muito grande do André Pitta, presidente da Federação, junto ao governador para gente se credenciar a ser uma válvula de escape da FIFA. A Agetur já nos procurou, já vamos começar a fazer um novo projeto, para corrigirmos os erros do projeto anterior, porque se Goiânia não foi classificada houve erros”, explicou ele.
“Caso haja alguma desistência nós temos que estar com tudo pronto”, concluiu. Algumas cidades estão com dificuldades no desenvolvimento dos projetos, principalmente na viabilização de recursos financeiros, como é o caso de Natal. Por este motivo, a possibilidade não é descartada.