Foto: MP/GO

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O Ministério Público Estadual passa por uma reestruturação interna, informou o procurador-geral de Justiça, Aylton Flávio Vechi, em entrevista à Sagres 730 nesta quarta-feira (03). Empossado no cargo em 8 de março, o procurador explica que entre as mudanças está a união de todas as instâncias internas de investigação (Gaeco, gabinete de segurança institucional, grupo especial de controle da atividade policial) em um único órgão.

Prevê ainda a criação de uma coordenação para os centros de apoio operacional (os CAOs). O MP tem oito CAOs: de Direitos Humanos, do Consumidor, Criminal, de Educação, da Infância e Juventude, do Meio Ambiente e Urbanismo, do Patrimônio Público, e da Saúde.

A relação entre eles é apenas transversal, mas agora passarão a contar com uma coordenadoria para “racionalizar”, segundo o procurador-geral, suas atuações. A coordenação dos CAOs ficará a cargo da Subprocuradoria-geral de Assuntos Institucionais. De acordo com Aylton Vechi, as mudanças vão racionalizar o trabalho interno e liberar promotores, procuradores e servidores para as áreas fins do MP.

Denúncias

Governador tem foro junto à Procuradoria-Geral de Justiça. Isso quer dizer que ele só pode ser investigado e denunciado por determinação do procurador-geral. Durante os mandatos de Marconi Perillo não houve oferecimento de denúncias contra ele. Depois que renunciou ao cargo e perdeu o foro, várias ações foram propostas contra o ex-governador por promotores. Questionado se a Procuradoria-Geral protegia Marconi, Aylton Vechi disse que não e afirmou que todo processo de investigação precisa de um tempo de amadurecimento.

Ao responder à pergunta se o MP estava entre dois extremos, pois de um lado há queixa de investigados de que as ações são midiáticas e de outro a sensação de omissão em algumas investigações, o procurador afirmou: “Aquilo que estiver sob minha atribuição será apurado. Faremos uma apuração rigorosa, mesmo que silenciosa, mas com entrega de resultados à população”. Aylton Vechi reconhece que o “tempo da apuração do MP deve ser o do fato”, e diz que não pretende deixar um mandato terminar para começar a investigar suspeitas de irregularidades.