Eu pensei que iria ver um Goiás gigante na Série B do Campeonato Brasileiro. Um time que teria a força da sua camisa como um grande aliado, um time que iria atropelar muitos dos adversários na competição.

Só que após 21 rodadas o que estamos acompanhando é um Goiás que parece não estar nem aí para o acesso.

Não são só os vários resultados negativos diante de Icasa, Náutico, Criciúma, Salgueiro, Barueri. O que me causa espanto é o marasmo administrativo.

Depois de contratar um empresário para administrar o futebol (Kleber Guerra) e de ter uma postura ruim na saída do técnico Artur Neto que segurou as pontas no primeiro semestre do ano, o Goiás trouxe Márcio Goiano que se não foi brilhante – pelo menos estava com um bom aproveitamento.

Só que as palavras de Kleber Guerra no último sábado não valeram um escrito. O alto comando esmeraldino mandou o homem do futebol demitir Márcio Goiano que já estava preparado para comandar o treino na seguna-feira pela manhã.

Uma maneira amadora de demitir um funcionário que foi importante para a recuperação da equipe no Campeonato Brasileiro.

Márcio disse não ao Avaí… Já o Goiás disse não ao profissional.

Ademir Fonseca que estava no Fortaleza que disputa a Série C é o novo técnico do Verdão. Sem passagens por grandes clubes, Ademir se destacou no ano passando quando tirou o Vila Nova do rebaixamento.

Não é o técnico do tamanho do Goiás, mas no momento parece ser o nome que agrada a diretoria que parece não ter a dimensão do tamanho do clube.

Os tão esperados reforços não chegaram até o momento.

E o Goiás precisa de contratações… A cada jogo isso fica muito claro.

Sem eles, a diretoria esmeraldina vai ficar apenas bricando de trocar o comando técnico e batendo cabeça no Brasileirão.

O torcedor não merece isso.