O Vila Nova nutre pelo Goiás “A Síndrome de Estocolmo.” Síndrome de Estocolmo é um nome dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até um sentimento de amor ao seu opressor.
Na minha opinião, Goiás e Vila Nova deixou de ser um clássico no futebol goiano há muito tempo. Digo isso porque falta no confronto entre essas duas equipes, o elemento principal para se classificar como um clássico tal confronto. A igualdade de forças. Basta ver os números para se chegar a esta conclusão.
Esse jogo Goiás e Vila é envolto em algo tão ‘sobrenatural’ e sem explicação que o Goiás não tem nenhum adversário seja no futebol goiano ou fora dele, em que o Verde tem tanta facilidade em ganhar e tantas vitorias a mais. Isso inclui inclusive as equipes do interior.
Para os dirigentes do Goiás já se tornou uma piada ganhar do tigre. Hailé Pinheiro um exímio tirador de sarro disse que o Vila Nova perde, perde, e nunca se cansa de perder. Os funcionários do Goiás quando veem o time colorado na tabela de alguma competição, já computam os pontos das vitorias.
Jogadores medíocres do Goiás já fizeram a farra em cima do time colorado. Um tal de Dill era jogar contra o time do Setor Universitário e se consagrar. Felipe Amorim também apronta contra o Vila. Um tal Luiz Carlos horroroso ponta esquerda certa vez numa decisão fez dois gols dos três da vitória do Goiás e por aí vai. Neste ultimo jogo no domingo(2) os dirigentes fracos do Vila Nova provocaram o Goiás, encheram o saco e voltaram murchos pra casa depois dos 3×0.
O Vila Nova está tão acostumado a apanhar do Goiás que já nutre pelo time da Serrinha um amor. Aquele desejo de amar e ceder as vitórias com tanta facilidade e passividade que já nem sente mais as pancadas no lombo.
Dá dó ver uma torcida tão linda quanto a do tigrão ser tão humilhada e vilipendiada nos confrontos contra o Goiás. É de doer ver como nesse ultimo jogo uma torcida ser superior a do adversário, incentivar o time em busca pelo menos do empate e ver dentro de campo um time sem a menor capacidade, seja técnica ou física de compensar o desejo do torcedor.
Ao Vila Nova só tem uma saída. Não adianta ter um técnico bom como Darío Pereyra e jogadores que lutam. É preciso ter uma diretoria de peso, coisa que falta ao clube. O Vila Nova e sua torcida são muito mal representados pelos dirigentes. Enquanto isso não mudar o Vila vai continuar apaixonado pelo seu opressor, o Goiás. Síndrome de Estocolmo.
{jcomments on}